Zona balnear renova ainda os galardões Bandeira Azul e Praia Acessível.
A praia fluvial de Alvoco das Várzeas hasteou, este domingo, pelo segundo ano consecutivo, a Bandeira de Ouro, atribuída pela Associação Ambientalista Quercus, que reconhece assim a excelência das suas águas balneares.
Além desta distinção, Alvoco das Várzeas viu ainda renovado pelo sexto ano consecutivo, o galardão Bandeira Azul e o galardão Praia Acessível, por respeitar um conjunto de requisitos quer em termos ambientais, quer em termos da própria infra estrutura balnear.
Galardões que são motivo de orgulho da Junta de Freguesia local, que se congratulou por ver reconhecida, uma vez mais, a qualidade das suas águas balneares e de todos os equipamentos de apoio aos banhistas.
O autarca Agostinho Marques agradeceu ao Município todo o investimento que tem feito na valorização deste espaço, e aproveitou para pedir algumas intervenções mais de fundo, nomeadamente no espaço do bar, onde pretende fechar a esplanada, permitindo assim que este funcione não apenas nos três meses de verão, mas o ano inteiro. “Chegamos à conclusão que temos de defender a única industria que nos resta que é o turismo”, referiu o presidente da Junta, lembrando que Alvoco tem “mostrado essa iniciativa”, quer seja através de “iniciativas direcionadas para esse sector”, quer através da iniciativa privada, com as três unidades de alojamento que existem na aldeia.
E para mostrar ao país que também há praias “lindíssimas e de excelente qualidade” no interior, a Quercus fez questão de se fazer representar pelo seu presidente, Paulo do Carmo, que se mostrou solidário com o esforço de reconstrução do concelho que o Município tem estado fazer depois do maior desastre ambiental da sua história, que foram os incêndios de outubro de 2017.
Apontando para a beleza “intrínseca” deste local, que escapou à violência do grande incêndio, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital lembrou o conjunto de investimentos que foram realizados nesta, mas também noutras zonas balneares do concelho, com vista à sua valorização turística, nomeadamente o projeto da limpeza da margem dos rios, num investimento superior a meio milhão de euros e agora mais recentemente a candidatura conjunta com a Agência Portuguesa do Ambiente de 450 mil euros, para a valorização dos ecossistemas ribeirinhos, onde entram a recuperação de alguns açudes, como o da Moenda, onde estalou recentemente uma polémica em torno do projeto.
Consciente desse “diz que disse”, Alexandrino esclareceu que não foi a autarquia que escolheu os açudes que seriam alvo de intervenção, nem o tipo de intervenção a ser feita, mas que foi sensível às alterações ao projeto, a partir do momento em que foi alertado pela junta de freguesia para a questão. “Aquilo que eu não tenho dúvidas é que nenhum outro concelho conseguiu arranjar 450 mil euros para este projeto, e isso é uma conquista que se está a fazer no rio Alvoco, no rio Alva, no rio Seia e no Mondego”, afirmou o autarca, empenhado em continuar a valorizar as zonas balneares do concelho, reconhecendo que só com infra estruturas de qualidade é que se consegue aumentar o turismo no concelho, que em 2017, segundo dados do INE já foi o 4º concelho mais visitado da região de Coimbra.