Oliveira do Hospital continua ainda assim a figurar no topo dos concelhos no distrito com mais registos de incêndios florestais.
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital fez esta semana um balanço “muito positivo” da época de incêndios florestais, cuja fase “crítica” terminou no dia 30 de setembro, considerando 2015 o melhor dos últimos anos, em termos de área ardida.
Ao todo, arderam no concelho cerca de 16 hectares de mato e pinhal, um número que só encontra paralelo com o ano de 2008, em que as 57 ocorrências registadas nesse ano, deram origem a 15 hectares de floresta ardida. Apesar da área consumida pela chamas ter sido “residual”, o concelho oliveirense continua a figurar no topo da lista dos municípios do distrito de Coimbra com maior número de ocorrências.
Entre 1 de janeiro deste ano e 30 de setembro registaram-se 68 ocorrências, das quais 18 resultaram em “falsos alarmes”, colocando ainda assim Oliveira em segundo lugar, logo a seguir a Coimbra, como o concelho com maior número de incêndios. Números que demonstram todavia uma acentuada melhoria em relação a 2014, ano em que arderam no concelho 67 hectares de floresta, num total de mais de uma centena de ocorrências, ou mesmo, 2013 em que foram consumidos mais de 900 hectares de mato e pinhal.
A braços com um dos verãos mais quentes dos últimos anos, o presidente do Município, José Carlos Alexandrino, atribuiu este balanço ao “bom desempenho” do dispositivo municipal de defesa da floresta contra incêndios, dizendo claramente que isto demonstra a “eficácia da primeira intervenção” levada a cabo por bombeiros, sapadores florestais e GNR. “Globalmente foi um ano positivo”, rematou o edil, dando como conseguida a aposta no apoio às equipas de primeira intervenção.