Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Oliveira do Hospital dois dias depois da tragédia, visitou empresas e áreas devastadas pelo fogo e fez uma comunicação ao país a partir do salão nobre dos Paços do Concelho, que antecipou a saída da Ministra da Administração Interna do Governo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, percorreu logo na terça-feira a seguir ao forte incêndio do dia 15, as áreas ardidas do concelho de Oliveira do Hospital, tendo visitado empresas cujas instalações foram totalmente destruídas pelo fogo.
Antes de fazer uma comunicação ao país, a partir dos Paços do Concelho da cidade, na sequência dos trágicos incêndios, o Chefe de Estado procurou inteirar-se da dimensão da tragédia, incluindo alguns dos principais danos na economia local.
Na zona industrial, Marcelo Rebelo de Sousa visitou a conhecida fábrica de sirgaria e passamanaria “J. Guerra” que empregava mais de 50 trabalhadores e que foi completamente consumida pelas chamas, onde foi recebido por um dos proprietários. Na ocasião, Cláudio Guerra, apelou a Marcelo para “que venha alguma coisa para Oliveira do Hospital”, e para a necessidade das ajudas públicas chegarem o mais rápido possível ao terreno para que a laboração possa ser retomada. Isso mesmo defendeu o chefe de Estado, para quem importa que os apoios cheguem às empresas afetadas e que “seja rápido”. Marcelo Rebelo de Sousa visitou depois as instalações de uma empresa de revenda de frutas, na estrada da Beira (EN 17), que empregava 11 pessoas e foi também destruída pelo fogo, bem como diversas viaturas. “Tenho seguro do recheio, mas não tenho do edifício”, admitiu o proprietário, Rogério Brito.
O Presidente da República e o presidente da Câmara, José Carlos Alexandrino, tentaram confortar o empresário com o compromisso de que as ajudas não faltarão. “Vamos ver”, disse Rogério Brito, ao que Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Vamos ver, não”.