Oliveira do Hospital.
A zona envolvente ao novo supermercado “Irmãos Gonçalves”, inaugurado na cidade de Oliveira do Hospital, vai sofrer profundas alterações em termos de trânsito. A reorganização da circulação automóvel naquela área central da cidade, conhecida por urbanização Chão do Prado, foi aprovada na reunião pública do executivo camarário, e tem como objetivo resolver os problemas de trânsito gerados depois da abertura da nova superfície comercial que, dada a afluência de público e clientes, está a ficar completamente congestionada. Apesar do novo empreendimento comercial ter aumentado substancialmente o movimento, a urbanização já sofria anteriormente de problemas de trânsito provocados pelo embarque e desembarque de alunos da escola do primeiro ciclo. Situações que o executivo quer agora “aliviar”, propondo passar para sentido único as várias ruas envolventes ao supermercado “IG”, ao mesmo tempo que condiciona o estacionamento na zona.
De acordo com as explicações avançadas pelo vereador Paulo Rocha, em causa está a passagem das ruas João Almeida Santos (do lado direito das escolas) e António Canastrinha para sentido único ascendente, ficando a rua Adelino Mendes de Abreu (para quem está de frente para o supermercado) apenas em sentido descendente e ainda liberta de trânsito e estacionamento de pesados. A saída dos “IG” até para minimizar os confrontos de trânsito que neste momento estão instalados, só poderá ser feita para a direita no sentido da Calouste Gulbenkian – acesso à Zona Industrial – ou a descer a Adelino Mendes de Abreu. A rua imediatamente em frente à nova superfície – a António Dias – fica interdita ao estacionamento de um lado e de outro, de modo a libertar a via que, é neste momento, uma das mais afetadas pelo movimento de acesso ao supermercado.
Paulo Rocha entende que esta é uma forma de regular o trânsito numa área da cidade que se já sofria há algum tempo de congestionamentos, sobretudo nas horas de entrada e saída das crianças da escola do 1º ciclo, atualmente está mesmo transformada num “caos”. “Isto não é uma solução radical, é uma reorganização para não se continuar neste caos”, afirmou o autarca com o pelouro do trânsito, em jeito de resposta às críticas do vereador Mário Alves, que considerou as alterações exageradas e sem justificação, numa zona até aqui pouco movimentada. “Acho que estamos a fazer uma tempestade de um copo de água”, observou, julgando que “as pessoas na rua não vão aceitar muito bem estas alterações”.