Oliveira do Hospital quer continuar a fazer “história” com a distinção de filhos ilustres no seu feriado municipal.
Mesmo com a extinção do feriado nacional que deu razão de ser ao Dia do Município, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, deixou claro que o dia 7 de outubro deverá continuar a ser uma “data de referência para os oliveirenses”, e um dia em que o Município “festeja a sua identidade”, aproveitando para “agradecer a todos os que contribuem para a sua dimensão”. As afirmações foram proferidas durante a cerimónia evocativa do feriado municipal, onde voltaram a ser homenageados filhos ilustres da terra, “gente da cultura e da indústria”, neste caso, que “levaram mais longe o nome do concelho”.
Alexandrino referia-se ao prestigiado jornalista e escritor, José Manuel Saraiva, natural de Santo António do Alva, que recebeu a medalha de ouro do Município, mas também à poetisa Maria Amélia de Almeida, com raízes em Travanca de Lagos, distinguida a titulo póstumo, pelos seus mais de 800 prémios literários, e ao grupo de empresários que que mantém em laboração uma das mais antigas fábricas de confeções do concelho, a Mundiveste, que este ano assinala 40 anos de existência. “As entidades que hoje homenageamos vêm também engrandecer uma lista que orgulha o concelho de Oliveira do Hospital e que deve servir de farol para todos os que aqui vivem e crescem”, afirmou o autarca, reeleito no passado dia 29, para um novo mandato à frente dos destinos da Câmara Municipal, aproveitando para lembrar a galeria de notáveis que, ao longo dos últimos 20 anos, viram o trabalho e o seu mérito reconhecido pelos sucessivos executivos autárquicos. E já são cerca de 80 as entidades e personalidades a quem o Município agradeceu publicamente o contributo que têm dado para a construção “daquilo que somos hoje”.
“Somos um concelho de gente inovadora e empreendedora que arregaça as mangas com vontade de ir mais longe, que cria riqueza e que permitiu uma vida mais confortável para centenas de famílias”, realçou o edil, recordando alguns nomes de referência que ajudaram ao desenvolvimento industrial e comercial do concelho, fazendo de Oliveira “um território rico e próspero na região”. “Somos um concelho humanista e solidário” acrescentou ainda Alexandrino, referindo-se aos homens e mulheres oliveirenses, mas também a muitas das suas instituições de solidariedade social que, ao longo da história, têm sabido estender a mão ao próximo em momentos de dificuldade. (leia mais na edição impressa)