Presidente da Câmara diz-se “muito entusiasmado” com o projeto e já tem terreno para o instalar na Quinta do Margarido.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital não desiste do “sonho” de construir um centro escolar de raiz na cidade, não se conformando com o facto dos seus antecessores no passado não terem realizado a obra quando havia dinheiro, e adiantou, na última reunião pública do executivo, já ter o terreno negociado para o efeito.
Tratam-se de dois hectares na Quinta do Margarido, mesmo em frente à escola sede do Agrupamento, cujo contrato promessa de compra e venda já foi assinado com a família proprietária, com o objetivo de integrar a candidatura do futuro centro escolar ao Programa 2020, no âmbito da reprogramação deste Quadro Comunitário.
“Oliveira está a preparar a candidatura a um centro escolar novo que custará quatro milhões de euros” deu nota o presidente José Carlos Alexandrino, que admite que esta é mesmo a última oportunidade para a cidade fazer um centro educativo de raiz. “Se não o fizermos agora, nunca será feito porque o Município não terá condições para o lançar”, afirmou, mostrando-se muito “entusiasmado” com o projeto, até porque este acaba por definir uma nova zona de expansão da cidade oliveirense, estando prevista além da escola, uma ligação à zona industrial – atravessando a quinta do Margarido – e uma nova zona de urbanização.
Por isso “estamos aqui num mês muito decisivo”, referiu o edil, para quem este projeto representa “uma nova visão de desenvolvimento” de Oliveira do Hospital. “Este centro escolar é um sonho antigo deste executivo”, confessa Alexandrino que com isto pretende resolver de uma vez por todas o problema das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. “Se fizermos um centro escolar novo é possível deslocarmos a ESTGOH para a escola do primeiro ciclo, investindo apenas um milhão de euros”, entende o autarca, que tenciona ainda assim deixar alguns departamentos da ESTGOH, como é o caso dos laboratórios, no atual edifício, sendo que o restante espaço seria ocupado por serviços camarários. E, deste modo, “a ESTGOH continuava no centro da cidade”, frisava o presidente do Município, para quem toda a estratégia de crescimento passa pela construção do novo centro escolar.