Como refere o Arqueólogo Pedro Pina Nóbrega, autor do livro “Contributos para a História da Freguesia de Meruge”: “a história de uma freguesia faz parte da sua própria identidade, sendo o património cultural a materialização dessa identidade que urge preservar e divulgar”.
Encomendado pela Junta de Freguesia de Meruge ao autor e concluído há mais de uma década, o livro “Contributos para a História da Freguesia de Meruge”, vai ser apresentado no próximo sábado, dia 15 de abril, pelas 21 horas, no Salão da Associação dos Amigos de Meruge, sob o patrocínio do Município de Oliveira do Hospital.
Os vestígios e acervos do período Romano, o registo e as sepulturas antropomórficas da Idade Média, a repressão inquisitorial, a casa dos Freires e dos Melos, as invasões francesas, a passagem administrativa em 1837, da freguesia de Meruge, do Concelho de Seia, para o Concelho de Oliveira do Hospital, são contributos valiosos para identificar um percurso histórico, uma matriz vivencial, as raízes sociais e culturais que edificaram o nosso presente.
Não cabe neste trabalho de pesquisa e inventariação, a análise exaustiva de todos os documentos descobertos que dão pistas para o aprofundamento do trabalho de análise histórica a que o título do livro desafia e que terá de ser continuado.
A apresentação do livro contará com intervenções do autor, Arqueólogo Pedro Pina Nóbrega, do prefaciador do livro e ilustre merugense, professor na Universidade de Coimbra, Dr. António Rafael Amaro, do Professor Manuel Machado, autor da Arte Gráfica, do atual e anterior presidentes da Junta de Freguesia de Meruge, respetivamente João Alberto Abreu e Aníbal Correia, da vereadora da Cultura, professora Graça Silva e encerrará com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, professor José Carlos Alexandrino.
No final da sessão de apresentação, haverá um Dão de Honra. Momento em que o livro será posto à venda e poderá ser autografado pelo autor e pelo prefaciador.
Como disse o grande etnólogo e arqueólogo Leite de Vasconcelos, “O homem que conhece a história do seu torrão natal afeiçoa-se mais a este porque em cada momento evoca uma recordação: ora é de sentimentos que se compõe uma grande parte da nossa vida”.