Arganil subiu novo lugares na lista dos municípios com melhor qualidade de vida, alcançando o 43.º lugar nacional e destacando-se no 3.º lugar entre os concelhos da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), conforme informa nota de imprensa enviada pela autarquia.
Esta classificação resulta do estudo anual desenvolvido pela Marktest, que compara o desempenho dos 308 municípios portugueses, através de uma análise detalhada dos pontos fortes e menos fortes de cada concelho.
O índice da qualidade de vida é composto por 15 indicadores que permitem medir o nível de bem-estar e as oportunidades proporcionadas em cada concelho. Evidenciam-se, no que respeita a Arganil, as despesas do município com a proteção do ambiente e com a cultura; a capacidade dos equipamentos de segurança social; a baixa taxa de criminalidade e de sinistralidade rodoviária e o número quer de escolas, quer de equipamentos de saúde.
O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, congratula-se com o resultado obtido, ”fruto do trabalho concretizado”, que ”reforça a tendência positiva dos últimos anos, mantendo Arganil entre os municípios com melhor qualidade de vida do país”.
“A subida na classificação relativamente ao ano passado é uma ótima notícia para o nosso concelho e serve também como motivação para continuarmos a trabalhar para reforçar o desempenho nos bons indicadores e melhorar os pontos menos fortes”, afirma o autarca. Luís Paulo Costa encara o top 40 nacional e o top três regional como um estímulo para ”continuar a apostar em medidas e projetos que melhorem a o bem-estar das pessoas e contribuam para o desenvolvimento do território”.
Nesta incumbência de apoiar os munícipes, a autarquia ”mantém o foco e o empenho em reforçar as boas práticas de apoio às famílias, ao mesmo tempo que procura continuamente fortalecer o tecido empresarial do concelho”. Este compromisso ”traduz-se, entre outras medidas, na implementação de um pacote de benefícios fiscais alargado, que incluem a aplicação da taxa mínima IMI (0,3%), reduções adicionais no IMI familiar (entre 20 e 70 euros, consoante o número de filhos), e a devolução de 5% do IRS aos residentes. Em 2024, esta última medida representou um total de 350 mil euros devolvidos aos arganilenses.
Subida de 17 posições no índice de dinamismo económico
Arganil regista, ainda, uma melhoria significativa no dinamismo económico, refletindo uma subida de 17 lugares relativamente ao ano passado. Esta evolução ”reforça a vitalidade do concelho, evidenciando o esforço contínuo da autarquia em criar condições favoráveis para o crescimento do concelho, reafirmando a determinação em manter o rumo de desenvolvimento sustentável e atrativo para a instalação de novas empresas e criação de emprego, desde logo através da promoção de medidas de apoio às empresas”. Entre elas, a fixação da derrama nos 0%, isentando as empresas sediadas no concelho do pagamento do imposto que incide sobre o lucro tributável e a aplicação dos tarifários de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos mais reduzidos do país.
O estudo avalia o dinamismo económico dos concelhos através de 16 indicadores que analisam diferentes aspetos da economia local, incluindo a vitalidade empresarial e as condições financeiras da população. Entre os mais relevantes destacam-se o peso do emprego, a taxa de desemprego e o rendimento médio mensal. Indicadores como a densidade de empresas, a taxa de constituição de sociedades e o volume de negócios médio das empresas evidenciam o crescimento e a dinâmica empresarial no concelho.