Benfica vence Sampaense na Luz

A eficácia ofensiva, principalmente nos tiros de longa distância, revelada pelo Benfica durante a 1ª parte, permitiu aos encarnados não só garantir a vitória no jogo 2 da série, como também construir um resultado final que demonstra bem a superioridade encarnada neste encontro (124-57).

A equipa comandada por Carlos Lisboa está agora a um triunfo da final, se bem que a eliminatória se mude agora para S. Paio de Gramaços, e seja de esperar uma reação por parte da equipa da casa, de modo a poder provar que pode e tem condições para fazer mais do que conseguiu este fim de semana em Lisboa.

A equipa encarnada iniciou o encontro determinada a não dar veleidades para que a equipa do Sampaense aspirasse a discutir a vitória neste jogo 2. Com um parcial de 13-0, nos primeiros três minutos, os benfiquistas cedo disparam no marcador.

O lançamento de longa distância, três triplos convertidos neste período, começava a causar mossa na defesa do Sampaense, que bem tentava controlar a eficácia ofensiva do adversário, procurando igualmente fazer pontos no ataque.

O período avançava mas a tónica do encontro mantinha-se, com o marcador a registar a diferença que se observava dentro de campo entre as duas equipas. No final do 1º período a diferença pontual que separava as duas equipas já era significativa (33-12), e deixava antever que a tarefa do Sampaense em tentar a reviravolta no marcador se afigurava extremamente complicada.

No arranque do 2º período os jogadores encarnados mantinham a mão quente nos tiros de longa distância, e com três triplos consecutivos rapidamente fizerem subir a vantagem para os 30 pontos (44-14).

Os últimos cinco minutos da 1ª parte acentuaram a falta de pontaria da equipa do Sampaense, particularmente de longa distância (1/9 – 11%), que contrastava com o fantástico aproveitamento do Benfica nos tiros de 3 pontos (10 convertidos em 15 tentados). Mesmo de curta e média distância (5/20 – 25%), o conjunto forasteiro revelava tremendas dificuldades para colocar a bola no cesto, facto que proporcionava um maior número de ressaltos, mas sempre com a formação da casa a controlar a luta das tabelas (27-9), permitindo apenas que o adversário conquistasse 3 ressaltos na sua tabela.

Doliboa e Thomas, ambos com 12 pontos, eram um bom exemplo da eficácia benfiquista, com o extremo a estar perfeito da linha de 3 pontos (4), e o poste a converter tudo que tinha lançado até então (2 cestos de dois e três pontos e 2 lances-livres).

Naturalmente que o desânimo e a frustração foi crescendo na equipa de S. Paio de Gramaços, a desvantagem não parou de crescer até ao intervalo (60-20), de tal forma que no final do 1º tempo já ninguém acreditava que seria possível à equipa liderada por Carlos Lisboa desperdiçar a oportunidade de somar a segunda vitória na série (2-0).

No segundo tempo as características do jogo mantiveram-se, com o Benfica a continuar a destacar-se pelas suas magníficas percentagens de lançamento (28/40 – 70% de 2 pontos e 17/26 – 65% de 3 pontos) e domínio absoluto no ressalto (43-20). Na verdade, seria extremamente complicado para qualquer adversário conseguir discutir o jogo, facto que explica igualmente o desnível e o número de pontos conseguido pelos benfiquistas (124-57).

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