CCDRC entregou mais duas casas a vítimas dos incêndios de 2017 no concelho de Oliveira do Hospital.
Nas Seixas, concelho de Oliveira do Hospital, a vida de duas famílias ficou mais feliz. Mais duas casas totalmente reconstruídas, foram entregues na passada quinta-feira, a vítimas dos incêndios de outubro de 2017, pela presidente da CCDRC, que mais uma vez veio ao terreno para testemunhar os momentos de felicidade que constitui o regresso das famílias às suas habitações.
Habitações que, num dos casos em particular, teve um simbolismo ainda maior, já que se trata de uma família com dois filhos menores, cujo pai tem uma deficiência grave e anda numa cadeira de rodas.
Um momento de emoção partilhado por Ana Abrunhosa, mas também por toda a equipa da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que acompanha estes processos, que teve oportunidade de fazer um balanço atualizado do programa de apoio às habitações na região atingida pelos incêndios de outubro de 2017.
Das 800 habitações ardidas, a presidente da CCDRC garante que 475 já estão concluídas e entregues o que corresponde a 60% das habitações. No caso particular de Oliveira do Hospital, a reconstrução das casas também andado a bom ritmo, havendo neste momento 75 casas concluídas, de um total de 123, restando 48 que se encontram em diferentes fases de obra, deu nota a presidente da CCDRC, que quer ter as casas todas concluídas no final de junho, apesar da “esmagadora maioria” ficar pronta já na Páscoa. “Em Oliveira do Hospital com a ajuda da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia vamos conseguir cumprir esse objetivo”, assegura Ana Abrunhosa, que se recusa a falar em tempo perdido ou atrasos no processo de reconstrução, entendendo que “aquilo que houve foi um período de trabalho que não foi visível no terreno”. “Foram muitos meses de trabalho que não eram visíveis em obra, temos famílias que demoraram 2 e 3 meses a aprovar o projeto, temos outras que pediram alterações ao projeto já em fase de obra, tudo isto é normal, as pessoas precisam de tempo”, explicou a presidente da CCDRC, lembrando que construir uma casa, não é o mesmo que construir 800.
De coração cheio com mais duas casas concluídas e entregues a famílias de Oliveira do Hospital, Ana Abrunhosa diz que todas as semanas a CCDRC tem estado a entregar casas a vitimas dos incêndios, continuando na próxima semana com a entrega de mais habitações, pois “felizmente o tempo também tem estado a ajudar”, afirmou.
Igualmente feliz por ver mais duas casas “fora do radar” das preocupações da Câmara Municipal, o presidente José Carlos Alexandrino mostrou-se satisfeito com o ritmo a que têm sido concluídas as obras nas habitações destruídas pelo fogo de outubro de 2017, contrariando assim “uma certa imagem de que nada estaria a ser feito”, que um certo “pseudo jornalismo” tentou passar na televisão. “Este é um processo difícil, sem dúvida nenhuma, mas não é o processo que alguns quiseram pintar a nível nacional em pseudo reportagens”, afirmou o edil, para quem cada “dia que acontece uma entrega é um dia de felicidade para a senhora presidente da CCDRC, para a Câmara Municipal e para os senhores presidentes de Junta que têm tido um papel fundamental nestes processos pela forma como souberam realojar estas famílias”.
Agora que está mais perto de ver cumprido o objetivo da reconstrução das casas de primeira habitação, Alexandrino vira agora as atenções para a recuperação das casas de segunda habitação, deixando o apelo ao Governo para libertar a verba do fundo de apoio municipal, para o caso de ser necessário, para resolver o problema das segundas habitações. “É um processo que vai demorar, mas que vai acontecer”, garantiu o presidente do Município.