Alexandrino admite que não foi um ano de “grandes obras”, mas focado na preparação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano que prevê um investimento global na cidade na ordem dos sete milhões de euros.
A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital fechou as contas de 2015 com um saldo positivo de 1,3 milhões de euros. As contas foram aprovadas, por unanimidade, na última reunião do executivo municipal, merecendo o voto favorável do único vereador da oposição, João Brito.
Para o presidente da Câmara, José Carlos Alexandrino, estes resultados não são mais do que “a sequência natural” daquilo que tem sido o “posicionamento e as opções políticas” do seu executivo, que tem privilegiado a “sustentabilidade financeira” do Município. “Nós nisso temos sido exemplares, estas contas só demonstram que é possível ter um bom desempenho sem gastar mais do que aquilo que temos”, fez notar o edil, lembrando, ainda assim, que 2015 não foi um ano com “um grande volume de obra física”, uma vez que estiveram focados na preparação de um conjunto de investimentos no âmbito do novo quadro 2020. “Terminámos algumas pequenas obras e estamos mesmo a concluir o projeto de modernização dos serviços da Câmara Municipal, mas mais importante foi criarmos condições para lançar um conjunto de obras que acabam de ser negociadas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) ”, assume o presidente, que apontou críticas ao anterior governo por ter reduzido as transferências de capital aos municípios, passando “a ideia de que o país não precisava de mais obras físicas”.
No quadro da negociação com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Alexandrino deu já como certo um investimento de sete milhões de euros na cidade, financiados a 85% pelos fundos destinados ao PEDU, estando previstas intervenções em várias zonas do centro urbano, a começar pela Rua Virgílio Ferreira e a Avenida Dr. Carlos Campos que, segundo o edil, deverão ser lançadas em breve.
O Município parte assim para 2016 com uma situação financeira “sólida”, que lhe permite não só assegurar um investimento avultado na cidade, como nas freguesias, que vão ser contempladas com um conjunto de obras na ordem dos três milhões de euros, pelo que foi aprovado, nesse sentido, um empréstimo de dois milhões.