José Carlos Alexandrino informou, na última reunião do executivo camarário, que o processo já está em tribunal.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, informou na última reunião pública do executivo camarário que há, neste momento, um processo a correr em tribunal contra a empresa Construções Irmãos Peres por incumprimento na realização das obras na escola sede do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital.
Neste momento, há segundo o autarca “uma ação por parte da empresa contra a Câmara Municipal a pedir uma indeminização por não realizar a obra” e uma outra da Câmara Municipal contra a empresa CIP a pedir uma indeminização pelos prejuízos pela não execução da empreitada.
Alexandrino garante que ascendem a 400 mil euros os prejuízos causados pelo não cumprimento do contrato, pelo que a Câmara se sente no direito de ser ressarcida. “Houve a destruição de um pavilhão que ficou a céu aberto, além da diferença de preço da nova adjudicação que foram mais 300 mil euros, por isso terá que ser o tribunal a decidir”, referiu o edil, para quem não restam dúvidas nenhumas que a obra “não foi realizada por responsabilidade da empresa”.
“Não deixa de ser um processo desagradável por ser uma empresa do concelho, mas há que defender o interesse municipal”, fez notar Alexandrino, que viveu “um verdadeiro calvário” até conseguir lançar um novo concurso e adjudicar a obra a uma nova empresa que pudesse retomar as obras tão reclamadas pela comunidade escolar, o que só aconteceu nas últimas semanas com o visto do Tribunal de Contas.
Com as obras finalmente a serem retomadas, pela mão da empresa Construtora Santovaiense, também o diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, e vereador no executivo, Carlos Carvalheira recordou que o que se passou “foi mau de mais”, apontando todavia para o futuro, para dizer que o mais importante agora é “realizar a obra o mais depressa possível”.