Manutenção Industrial, Mecatrónica Automóvel.
O sucesso em torno do curso de Manutenção Industrial, Mecatrónica Automóvel levou a escola profissional Eptoliva a realizar as Jornadas Técnicas, que tiveram como principal convidado, o piloto de ralis, n, campeão mundial do grupo N.
A funcionar no edifício sede da Eptoliva, em Oliveira do Hospital, o curso de Manutenção Industrial, Mecatrónica Automóvel conta atualmente com 70 alunos, no conjunto dos três anos de ensino, e é aquele que “tem sempre alunos”. “Regista uma taxa de empregabilidade de 80 por cento”, referiu Daniel Costa, presidente da Adeptoliva, a associação que gere a escola profissional, que também conta com um pólo em funcionamento no vizinho concelho de Tábua. De acordo com o responsável, o curso tem correspondido às necessidades das empresas e dos próprios promotores da Eptoliva que, em cada ano, esperam por novos jovens capacitados. A preocupação tem sido, por isso, segundo Daniel Costa, a de corresponder às expectativas dos alunos e às solicitações do setor. Adiantou que, a escola prepara a abertura de um novo curso na área da mecatrónica, ou seja mais virado para a electrónica.
As jornadas técnicas tiveram lugar na própria oficina onde durante o ano decorrem as aulas. Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital destacou o sucesso do curso de Manutenção Industria, Mecatrónica Automóvel por vir dar resposta àquilo que têm sido as necessidades das empresas. “Há uma grande falta de mão de obra em determinadas áreas”, referiu José Carlos Alexandrino, defendendo a formação profissional ministrada na Eptoliva que é “uma das melhores escolas a nível nacional”.
Na iniciativa participaram empresários e outros responsáveis do setor. Entre eles, o piloto de ralis, campeão mundial do Grupo N, Rui Madeira, que chegou a fazer demonstração de condução no Circuito Vale dos Sonhos, em S. Paio de Gramaços. Na escola, Rui Madeira, chegou a ser homenageado pela direção da Adeptoliva e aos jornalistas destacou a importância do curso que é promovido pela escola profissional, por verificar que “há uma grande lacuna” na formação de profissionais na área da mecânica. Admitiu que o próprio, pela sua presença nas jornadas técnicas, possa ter servido de inspiração e motivação aos jovens estudantes.
Em Oliveira do Hospital, Rui Madeira não deixou ainda de considerar que o circuito do Rali de Portugal deve ser alterado, defendo o regresso a Oliveira do Hospital e a Arganil. A ser verdade, Rui Madeira sabe que não será no imediato, mas espera que possa acontecer “daqui a dois ou três anos”.