A reunião do executivo municipal de Oliveira do Hospital ficou marcada pela troca de palavras entre o presidente da Câmara e o vereador do PSD, a propósito das diferenças com o anterior executivo liderado por Mário Alves.
João Paulo Albuquerque (PSD) pediu ao presidente da Câmara para lhe facultar as contas de gerência sobre os investimentos nos últimos oito anos, com o objetivo de comparar com os investimentos feitos na governação do PSD e, assim clarificar aquilo que foi dito pelo deputado do PS, João Ramalhete, na última reunião da Assembleia, segundo o qual se verificou um maior investimento público na governação de José Carlos Alexandrino.
“Que há diferenças, há. Nunca o PSD conseguiu comprar granito amarelo a menos de um euro o metro cúbico e jamais pagaria 52 metros de terreno rústico pela módica quantia de 10 mil Euros ou seja 192,30 Euros por metro quadrado”, chegou a referir o vereador.
Em reação, o presidente da Câmara Municipal mostrou-se indisponível para pesquisar e facultar as contas de gerência, notando de igual modo que a reunião pública não é o local para de discutirem assuntos da Assembleia Municipal. José Carlos Alexandrino não se escusou, porém, a notar que “maior diferença” entre os executivos é logo visível na forma como as pessoas apanhavam o autocarro na cidade que era “de chapéu na mão”. Sem pôr em causa a seriedade do anterior executivo – “nem o professor Mário Alves é mais sério do que eu, nem eu serei mais sério do que ele”, referiu_ Alexandrino aproveitou para frisar que nunca fez ou pagou obras feitas em tempo de eleições e sem procedimento. “Tem a certeza?”, questionou o vereador do PSD. No caso de dúvida, Alexandrino sugeriu ao vereador para que recorra ao Tribunal.
Ainda no âmbito das diferenças, o autarca oliveirense disse “não ser homem para embargar a um pobre uma obra de 12 metros quadrados e deixar um pavilhão de 350 ou 400 metros quadrados sem embargo”. “Mas, essas coisas não as quero trazer para aqui”, observou o autarca.