Depois de em finais de agosto ter recebido um primeiro carregamento de material ortopédico e hospitalar, a Sociedade de Defesa e Propaganda de Avô viu, no dia 25 de novembro, o feito renovado. A generosidade partiu da “SalvationArmy – HumanitarianAid”, estimando-se que o material entregue ultrapasse os 250 mil Euros.
O sentimento que paira na Sociedade de Defesa e Propaganda de Avô “só pode ser de gratidão”. Em menos de três meses, a Sociedade de Defesa e Propaganda de Avô já beneficiou de dois carregamentos de material ortopédico e hospitalar, entre cadeiras de roda elétricas e manuais, canadianas, andarilhos, scooters, bicicletas de três rodas, camas de banha, camas articuladas, camas de exame e de massagens, elevadores, entre outro material, bem como vestuário para os próprios idosos.
A generosidade que já ultrapassa os 250 mil euros em material entregue, partiu da “SalvationArmy – HumanitarianAid” e teve como intermediário o associado da IPSS, Manuel Nunes que atendendo ao esforço financeiro que nos últimos anos tem sido feito pela SDPA que, desde 2010 tem aberta a unidade de acamados que representou um investimento de um milhão de Euros, não poupou esforços no sentido de facilitar a vida à instituição nos cuidados que presta aos 94 utentes, distribuídos pelas várias valências.
A desbloquear o apoio dado pela organização internacional “SalvationArmy – HumanitarianAid” já presente em 126 países, tem estado o bom relacionamento que existe entre o avoense Manuel Nunes e a organização internacional, ao ponto de ser aquele o atual representante da SalvationArmy em Portugal, juntamente com o presidente do Rotary Club de Felgueiras. Às boas relações associou-se também o pedido de apoio que foi trabalhado com a diretora técnica e assistente social da instituição, Anabela Veloso. Estavam assim reunidas as condições para que o pedido formulado recebesse, pela segunda vez consecutiva, o aval favorável da “SalvationArmy”reconhecidas que foram as dificuldades da instituição na aquisição do material em falta.
“A SDPA também tem dificuldades como as outras instituições e não tinha disponibilidade para se abastecer ou adquirir os equipamentos considerados necessários para dar o mínimo de dignidade aos utentes”, refere Manuel Nunes, contando que enquanto associado sempre se preocupou com as carências que vinham sendo sentidas na instituição.
De grande utilidade para a generalidade das IPSS e instituições hospitalares, os equipamentos chegados à SDPA resultam de uma recolha feita pela organização da Suécia juntos dos hospitais onde, por lei, é obrigatória a substituição dos equipamentos de dois em dois anos, sejam eles novos ou usados.
“Aquilo não é uma fábrica”, esclarece Manuel Nunes, que assim explica a origem dos equipamentos, alguns dos quais de valor muito elevado e, por isso, fora do alcance financeiro do comum das instituições. Anabela Veloso, diretora técnica da instituição dá o exemplo das camas de banho que pelo facto de terem associado um preço de compra muito elevado nunca puderam ser adquiridas pela IPSS. Uma carência que veio a ser suprida pela SalvationArmy que já fez chegar à instituição quatro camas de banho. O mesmo acontece com outros equipamentos que facilitam o trabalho das colaboradoras da instituição e proporcionam maior conforto aos idosos, sobretudo aos acamados (22). “Nós não tínhamos meios para adquirir equipamento, sobretudo para a ala dos dependentes”, confidencia a técnica de ação social, notando que a chegada do material encheu de satisfação o também presidente da direção da instituição, Aristides Gonçalves, que neste processo considera ter tido “papel fundamental”. “O sentimento só pode ser de gratidão”, refere Anabela Veloso a propósito do chefe máximo da IPSS que o associado Manuel Nunes considera ter tido papel “fundamental” neste processo de pedido de ajuda à SalvationArmy. “É uma pessoa com uma dedicação exemplar”, sublinha Manuel Nunes.