Louvores vieram até do deputado do PSD e ex presidente da Concelhia laranja, Nuno Vilafanha que assumiu o apoio a José Carlos Alexandrino.
Elogios e reconhecimento ao desempenho de “excelência” do executivo de José Carlos Alexandrino, marcaram, esta sexta-feira, aquela que foi a derradeira reunião da Assembleia Municipal do mandato.
Aos vários louvores à prestação do executivo socialista, por parte dos eleitos do PS, que enalteceram sobretudo a disponibilidade e a capacidade de Alexandrino de “puxar pelo desenvolvimento do concelho”, juntou-se agora mais uma voz: a do deputado municipal do PSD e ex presidente da estrutura social democrata concelhia, Nuno Vilafanha, que assumiu publicamente o apoio ao atual presidente da Câmara na corrida às autárquicas do próximo dia 1 de outubro. Vilafanha, que já tinha sido visto na apresentação da candidatura de Alexandrino, no passado mês de agosto, no jardim Oliveira Mano, justificou o apoio ao atual presidente do Município, por entender que o seu projeto é “credível”, contrariamente à “fraca candidatura” apresentada pelo PSD. “Jamais poderia apoiar uma candidatura muito fraca e que trouxe aspetos negativos para o concelho”, referiu a propósito da candidatura liderada por João Paulo Pombo, que tem por detrás “uma pessoa que não dá a cara e que manda sempre os outros”, afirmou, referindo-se ao antigo presidente da Câmara, Mário Alves.
Uma referência que não foi exclusiva do eleito do PSD. Também o deputado municipal do PS, Carlos Maia, considerou o candidato do PSD “um candidato virtual”, na medida em que “todos sabemos quem está por trás”. Crítico em relação à forma como a candidatura adversária tem conduzido este período de pré campanha eleitoral, “sem ideias e apenas com ataque político”, o socialista pediu um debate com mais “ética e elevação”.
A terminar o segundo mandato à frente dos destinos da Câmara Municipal, o presidente José Carlos Alexandrino agradeceu, por sua vez, o apoio de todos quantos estiveram e colaboraram com o seu projeto, nomeadamente a um conjunto de autarcas que agora está de saída, dizendo perceber perfeitamente as razões que levam o eleito do PSD, a mudar de opinião, e a declarar apoio ao seu projeto político.
Em jeito de balanço, Alexandrino lembrou as várias lutas travadas e os momentos decisivos do mandato, desde a negociação das verbas do quadro comunitário, que asseguram nos dois próximos anos um nível de investimento superior a oito milhões de euros no concelho, ao combate ao desemprego e exclusão social com o lançamento de programas como o “Casa Digna”, a defesa pela manutenção da ESTGOH e ainda a reorganização dos serviços camarários que “eram um completo desastre”, bem como a sustentabilidade financeira da autarquia.
Já em relação às críticas do deputado do PSD, Rafael Costa, relativamente aos custos com o último boletim municipal, Alexandrino acusou os que andam “abraçados ao promotor” da candidatura do PSD, de terem “memória curta”, já que em 2009, antes de Mário Alves terminar aquele que viria a ser o seu último mandato como presidente da Câmara, o então autarca fez sair para as caixas de correio dos oliveirenses um boletim que “custou 20 mil euros” e com maior número de exemplares. “Devem saber o que têm em casa antes de falar”, advertiu Alexandrino em resposta às críticas do eleito do PSD, que antes tinha classificado o desempenho do atual executivo do PS “uma desilusão”.
Também o deputado do CDS Luís Lagos voltou a criticar os “excessos” do executivo com “propaganda política” como é exemplo acabado, segundo afirmou, o último boletim municipal e ainda alguns outdoors espalhados pelo concelho a “publicitar determinadas obras”. “Não gosto que o dinheiro dos contribuintes seja gasto nisto”, concluiu o eleito que é também cabeça de lista à Assembleia Municipal pelo CDS.