Presidente acredita que o novo curso da escola, Gestão da Bioindústria, poderá ter uma grande procura na segunda fase.
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) registou, no primeiro dia de matrículas dos novos alunos, uma afluência superior ao habitual. Este ano entraram 56 caloiros, na primeira fase. Uma subida de «quase 30% em relação ao ano transato». «As matrículas estão com bastante movimento», afirma o presidente da escola, Carlos Veiga, considerando este movimento «um indicador muito positivo». Igualmente «positiva» foi a «procura de quartos», acrescenta.
Significa que a maioria dos alunos que se matricularam na ESTGOH ficou também com a questão “casa” arrumada. Isto porque a escola, que integra o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) voltou a apostar, à semelhança do que fez no ano passado, na criação de uma “bolsa de alojamento”, onde reuniu a oferta de quartos para estudantes, de forma a facilitar a vida dos alunos. A escola tem, ainda, «uma pessoa disponível, que garante um acompanhamento personalizado aos alunos», de forma a garantir que nesta primeira deslocação a Oliveira do Hospital «fiquem com todas as questões resolvidas».
Este ano, a licenciatura em Contabilidade e Administração esgotou as 36 vagas colocadas a concurso, tendo mesmo entrado 37 alunos, uma vez que o 37.º tinha a mesma média que o último (108,1) e, como tal, teve entrada garantida. Engenharia Informática tem 16 vagas para a segunda fase do concurso geral de acesso, tendo entrado 14 alunos para as 30 vagas disponíveis. Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território registou dois alunos, o que significa um total de 18 vagas para a segunda fase. Carlos Veiga faz notar que este curso é o «mais concorrido» nos outros regimes. «Tem uma grande procura local», particularmente para os «maiores de 23 anos e para outros regimes».
Em estreia este ano, a quarta licenciatura criada na ESTGOH – Gestão da Bioindústria, contabiliza três alunos na primeira fase, sobrando 17 vagas. «Acreditamos que será um curso muito procurado na segunda fase, porque é um curso que faz todo o sentido nesta zona, onde há uma grande aposta na bioindústria e na bioeconomia», diz Carlos Veiga, lembrando o desempenho reconhecido e premiado da BLC3. A «aprovação tardia» do curso poderá ter «dificultado a sua divulgação», adianta o presidente, salientando que se trata de uma aposta muito atraente», em termos de formação, e de uma resposta académica que tem em conta a «procura do mercado e a aposta na produção e recursos endógenos». «Acreditamos que na segunda fase vai ser mais procurado», conclui.
Cursos técnicos superiores em horário pós-laboral
Carlos Veiga está igualmente otimista com os cursos técnicos superiores profissionais que, este ano pela primeira vez, «vão funcionar em horário pós-laboral, para os primeiros anos, entre as 18h00 e as 22h00». Trata-se de «uma resposta» que «procurou ir ao encontro das necessidades dos alunos», explica.
Na ESTGOH funcionam, neste registo, os cursos de Redes e Sistemas Informáticos e Gestão Comercial e de Marketing, cujas aulas começam esta semana e para os quais «ainda há algumas vagas», refere, o presidente, o que significa que as «candidaturas ainda estão abertas».