Tutela aprovou ontem três novas licenciaturas, o que significa que a única escola descentralizada do Instituto Politécnico de Coimbra quase duplica a sua oferta.
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) acaba praticamente de duplicar a sua oferta formativa, passando de quatro para sete licenciaturas.
Os três novos cursos foram aprovados pela Direção Geral do Ensino Superior e correspondem rigorosamente às três propostas que a ESTGOH tinha apresentado à tutela. Significa que a escola de Oliveira, a única descentralizada do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), conseguiu o “pleno”.
Mais do que essa vitória de “bastidores, de uma escola que esteve em risco de encerrar num passado não muito distante, Carlos Veiga, presidente da ESTGOH, sublinha o «reconhecimento, por parte da tutela, do trabalho que temos vindo a fazer», com uma «ligação estreita ao território e, em especial ao tecido empresarial». Um «reconhecimento que levou a tutela, este ano, a permitir-nos criar outros mecanismos para captação de alunos», adianta Carlos Veiga, notoriamente satisfeito com as boas notícias que «asseguram» que «a Escola Superior de Oliveira do Hospital tem futuro».
Marketing, Gestão e Engenharia de Segurança no Trabalho são as três novas licenciaturas que, já este ano, a escola vai leccionar. Em rigor, duas são novas, uma vez que a escola praticamente nasceu sob o signo da licenciatura em Marketing, um das ofertas formativas de maior sucesso que acabou por ser “requisitada” pelo Politécnico de Coimbra e transferida para outra escola desta instituição de ensino. Significa, que a ESTGOH acaba de recuperar uma das suas marcas de referência, a que junta outras duas licenciaturas, com a Engenharia de Segurança no Trabalho “repartida” com a Escola Superior de Tecnologia de Saúde, abrindo este ano em regime diurno em Oliveira.
Carlos Veiga explica a origem deste verdadeiro “presente” para a ESTGOH com o regime de exceção que contemplou a Escola de Oliveira do Hospital, assim como outras escolas, politécnicos e universidades instalados em territórios de baixa densidade.
«Ao abrigo deste regime de exceção, pedimos abertura de vagas para estas três licenciaturas», esclarece o presidente da ESTGOH e o despacho de fixação de vagas, conhecido ontem a meio da tarde, veio dar o necessário “OK”, validando o pedido feito, que corresponde a um total de 50 novas vagas para a escola.
Relativamente às vagas, Carlos Veiga assume que a escola procedeu a uma redistribuição, optando por avançar com menos de 20 vagas em três cursos. Uma situação que se aplica à licenciatura em Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território, que passa a ter 10 vagas, o mesmo número para Engenharia de Segurança no Trabalho (curso novo). Gestão de Bioindústria, um curso que arrancou no ano passado, vai ter 12 vagas. Administração e Marketing fica com 20 vagas, as mesmas para a licenciatura em Gestão, enquanto Informática e Contabilidade e Administração têm ambas 30 vagas. No total são 132 as vagas abertas na ESTGOH para o novo ano letivo. Números que Carlos Veiga encara com optimismo face aos novos cursos e também ao crescimento de alunos que a escola já registou no último ano letivo.
Manuela Ventura