“Capital do Cobre e do Latão” ficou mais pobre.
O conhecido empresário dos “metais”, Jorge Faria da Cunha, faleceu no passado domingo, dia 17, com 72 anos. Com uma perna amputada há já alguns anos, o estado de saúde do gerente da conhecida “Casa Luzarte”, na Catraia de S. Paio, ter-se-á agravado desde o final do ano, altura em que lhe foi diagnostica uma doença do foro oncológico.
Com a sua morte, desaparece também um dos grandes mestres da atualidade deste setor do cobre e do latão, no concelho oliveirense, que herdou o engenho e a arte de família, nomeadamente do seu pai, também já falecido, Carlos Faria da Cunha. A sua dinâmica levou a empresa a apostar em novos mercados, tendo ficado conhecida mais recentemente, pela produção de uma cataplana gigante que se destacou num Festival realizado em setembro em Albufeira.
Além de empreendedor, Jorge Faria da Cunha era também conhecido pela sua paixão pelos automóveis e pelas velocidades, nomeadamente os “minis” que colecionava. Figura conhecida da cidade, foram muitos os oliveirenses que fizeram questão de acompanhar o corpo do empresário, até à sua última morada.
Nuno Oliveira, presidente da União de Freguesia de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços, lamentou a perda “de um grande homem e um grande empresário”, que “contribuiu para que a arte não se extinguisse na região”.