CCDRC e Município de Oliveira do Hospital entregaram mais uma habitação.
Uma família da Sobreda vai passar este Natal mais “feliz”. A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro e o presidente do Município de Oliveira do Hospital entregaram, este sábado, ao casal Acácio Nunes e Maria Isolinda Santos, a sua casa, pronta a habitar, depois de ter sido destruída pelas chamas no incêndio de 15 outubro de 2017. Trata-se da 70ª casa a ser concluída e entregue no concelho de Oliveira do Hospital, que neste momento, de acordo com Ana Abrunhosa, é o concelho da região afetada pelo grande incêndio de 2017, com mais casas reconstruídas.
Das 123 habitações que fazem parte do programa de apoio do Governo, 70 estão concluídas, confirmou a presidente da CCDRC, aproveitando novamente para enaltecer o “trabalho extraordinário das juntas de freguesia, da Câmara Municipal, da CCDRC e todos os parceiros como as empresas de construção e fiscalização”.
“Ficarão concluídas muitas mais todas as semanas. É isto que nos move. A nossa preocupação são as pessoas e resolver os problemas quando surgem e não descansaremos enquanto não entregarmos a última casa”, assegurou ainda Ana Abrunhosa, prometendo regressar já esta semana ao concelho oliveirense para entregar mais “cinco casas reconstruídas”.
Também o presidente da Câmara, José Carlos Alexandrino agradeceu, uma vez mais, o empenho da CCDRC e das empresas a quem foram entregues as reconstruções, que têm estado a trabalhar no terreno, com forte ligação à Câmara e aos proprietários, contrariamente aquilo que algumas televisões querem fazer crer. “Às vezes passam-se coisas na televisão que são uma vergonha”, lamentou Alexandrino, feliz por ver mais uma família a regressar à sua própria casa, em vésperas de Natal.
Também a presidente da junta de freguesia do Seixo da Beira, Margarida Claro se mostrou com a sensação de “dever cumprido” ao ver mais uma família com habitação concluída, num conjunto de 13 habitações de reconstrução total que tem na sua freguesia. Apesar de confessar que “gostaria que o processo tivesse andado mais depressa”, a autarca reconhece que “não havia outra forma de fazer as coisas”. “Há muita burocracia e, por isso, é normal que demore”, rematou.
Visivelmente emocionados, os proprietários Maria Isolinda Santos e Acácio Nunes eram um casal feliz por voltar a casa, agora feita de novo, depois de ter ficado reduzida a cinzas na fatídica noite de 15 de outubro de 2017.