Evento está de regresso ao Largo Ribeiro Amaral, onde até quarta-feira não vão faltar motivos para uma visita.
O Largo Ribeiro do Amaral recebe até à próxima quarta-feira, a 12ª edição da Feira do Livro de Oliveira do Hospital, naquele que é já um evento “marca” da cidade nesta altura do ano.
Para além das muitas atividades propostas aos diferentes públicos, a feira aposta uma vez mais na promoção da leitura, nomeadamente, nas edições de autores concelhios que, de outra forma, dificilmente, seriam conhecidos.
O primeiro dia foi, de resto, marcado, pela inauguração de uma exposição dedicada aos autores locais, que reuniu mais de três dezenas de escritores oliveirenses, dos cerca de 54 existentes. Números que, para a vereadora da cultura, Graça Silva, são bem demonstrativos da riqueza literária do concelho, mas também da aposta clara deste executivo camarário no apoio aos autores do concelho, o que se traduziu em mais de 30 obras publicadas, ao longo dos últimos anos, e um total de 50 mil euros de investimento.
“Podia questionar-se se isto não daria para fazer uma ETAR ou um novo arruamento, mas esta é uma opção política deste executivo, porque isto também é uma obra, são obras imateriais que fazem parte do nosso património, é uma riqueza que fica”, entende a vereadora, lembrando que desta diversidade de obras publicadas ficam “muitos livros relacionados com o património, com a história do nosso concelho, com as nossas gentes, com as nossas tradições e isso também é importante”. “Acho que as pessoas já perceberam isso, que nós não olhamos só para a obra física, olhamos também para aquilo que é a preservação do património, seja ele material, seja ele imaterial”, concluiu a vereadora com o pelouro da cultura, para quem a feira do livro pretende ser um convite à leitura e uma forma de “provocar os munícipes” a ganharem o gosto pelos livros e pela leitura.
Além disso, “durante estes cinco dias de feira há oportunidade de comprar livros mais baratos”, garante Graça Silva, lembrando que as livrarias/papelarias do concelho fizeram um esforço na aquisição de livros que não tinham nos seus estabelecimentos comerciais para os ter disponíveis na feira, podendo ser adquiridos pelo público por um “valor simpático, com uma redução de 20%”.
“Isso são certamente razões para visitar a feira e que fazem a diferença na aquisição do livro”, acredita a vereadora, para quem este ano, por força do regresso da feira ao Largo Ribeiro do Amaral, estão reunidas as condições para haver mais público a visitar o evento. “Este é de facto um espaço mais atrativo e que é do agrado das pessoas que passam pela cidade que acabam por se encontrar com a feira do livro”, entende, não tendo dúvidas que a feira ganhou uma centralidade que não tinha nos últimos dois anos, enquanto se realizou no espaço multiusos. “Essa acaba por ser uma das novidades da edição deste ano e que julgo vai contribuir para que mais pessoas venham à feira”, afirma, convidando as diferentes gerações a visitarem o certame, até porque “há oficinas e atividades” para todos.