Câmara lança bilhete geral “low cost” para EXPOH.
A menos de um mês do início da maior mostra do concelho, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital faz saber que irá disponibilizar, pela primeira vez, um bilhete geral “low cost” para a entrada na EXPOH.
Com um cartaz “equilibrado” mas com alguma “ambição”, o executivo liderado por José Carlos Alexandrino garante que a ideia é aumentar o número de visitantes na edição deste ano da Feira Regional de Oliveira do Hospital, que começa a 30 de julho e se prolonga até 7 de agosto, voltando a abranger dois fins de semana, num total de oito noites e nove dias.
Com um custo de 17 euros para os dias todos, sendo que os dias mais caros custam três euros e há ainda três noites com entrada gratuita, a Câmara decidiu “arredondar” este ano estes valores, lançando um bilhete geral no valor de 10 euros que dá acesso a todas as noites da EXPOH. “Queremos aumentar o número de pessoas na nossa feira e achamos que este é um preço bastante apelativo”, referiu o presidente do Município, julgando ter, este ano, um cartaz “mais equilibrado” que o ano passado, apostado em “agradar a várias faixas etárias”. “Os jovens têm-nos dado um bom feedback sobre este cartaz”, pelo que “esperamos realizar uma grande feira”, a “maior de sempre”, afirmou o edil.
De regresso ao formato habitual de uma semana e dois fins de semana, depois de em 2015 ter sido “encurtada” para apenas cinco dias, incluindo apenas um fim de semana, Alexandrino lembra, ainda assim, que este “ainda não foi o momento” de mudar definitivamente o figurino desta feira anual, que se mantém no parque do Mandanelho, apesar de assumir que gostaria de a ver no terreiro da feira bimensal.
“O parque do Mandanelho é um bom parque para concertos, para espetáculos, mas não é um bom parque para os expositores e para mostrar o nosso tecido empresarial”, entende o edil, que não esconde aquela pretensão praticamente desde que lançou a EXPOH, logo no início do seu primeiro mandato como presidente da Câmara, entendendo o edil que o Mandanelho tem algumas “limitações” que não se compadecem com um certame desta natureza. “Enquanto não fizermos essa deslocalização não atingiremos o patamar que hoje conseguimos atingir, por exemplo, com a nossa Feira do Queijo”, considera, confessando que só será um presidente “realizado” quando conseguir fazer essa alteração de espaço.