O neto do antigo vereador da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Francisco Martins, e atual líder da Juventude Popular, foi considerado pela revista Forbes um dos 30 jovens “mais brilhantes, inovadores e influentes” da Europa. Francisco Rodrigues dos Santos, é um dos nomeados na categoria de “Direito e Política”, uma das mais relevantes, segundo aquela prestigiada publicação.
São quatro os jovens “mais brilhantes” escolhidos pela Forbes na lista anual dos “30 under 30″ (30 pessoas influentes com menos de 30 anos). Um bailarino (Marcelino Sambé), duas empreendedoras no comércio de vestuário de luxo (Filipa Neto e Lara Vidreiro e, surpreendentemente, um jovem político. Chama-se Francisco Rodrigues dos Santos, é presidente da Juventude Popular e, numa das escolhas com maior relevo, é um dos distinguidos na categoria de “Direito e Política”.
Em declarações ao Observador, Francisco Rodrigues do Santos assumiu ter sido “surpreendido” com a nomeação. Quanto ao que esta representa, o dirigente partidário afirmou que esta mostra que “a juventude popular está a liderar o centro direita em Portugal”. Rodrigues dos Santos adiantou ainda que a escolha da Forbes mostra que “este é o momento de pôr os pais a votar nos filhos e não os filhos votar nos pais”. Assunção Cristas já contactou o jovem político a congratulá-lo pela distinção.
A Forbes diz que o jovem, com raízes em Oliveira do Hospital, merece esta distinção porque ajudou a Juventude Popular “a crescer para mais de 20 mil filiados e para o dobro de membros eleitos” nas últimas eleições autárquicas. Fonte oficial da JP confirma que a organização, desde que o jovem político passou a liderar aquela estrutura partidária, passou de “cerca de 17 mil filiados” para “perto de 21 mil”.
Numa publicação na sua página do Facebook, o mestre em Direito Administrativo na vertente de Energia pela Universidade Católica de Lisboa agradeceu à família “pelo amor e educação”, aos amigos “pela suprema amizade”, aos professores e aos colegas de trabalho. Mas também agradece aos militantes da Juventude Popular e aos adversários políticos: “[Agradeço] à JP e aos seus militantes por me obrigarem a superar-me todos os dias para merecer liderá-los, ao CDS por ser o pináculo da minha missão política, aos meus adversários, por me exigirem estudo e aperfeiçoamento constantes e ao meu País, por me conceder a suprema honra de poder servi-lo”.