A CDU – Coligação Democrática Unitária, apresentou oficialmente, o primeiro candidato à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital nas próximas eleições autárquicas.
O ex presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca da Beira e conhecido militante e ativista do PCP no concelho, João Dinis (Jano), é o cabeça de lista, assumindo-se como o único candidato capaz de representar uma alternativa “capaz de promover uma mudança real no actual estado de coisas no Município”. “Claro que por cá não está tudo mal mas há muita coisa que poderia e deveria estar melhor, e que pode ser melhorada, muita, e inovada, mais ainda, com a participação competente e enérgica dos eleitos pela CDU” começou por referir o candidato, numa conferência de imprensa que teve como palco, o exterior do Café Central, em Oliveira do Hospital, e onde não foram poupadas criticas ao executivo do Partido Socialista nos vários sectores da vida autárquica, concluindo assim que “muita falta têm feito a voz e a presença de eleitos diretos da CDU, e quer na Assembleia Municipal quer no Executivo da Câmara”.
Do dossie das águas que agora passou para a recém criada Empresa de Águas Públicas da Serra da Estrela, passando pela educação e ensino superior, saúde, ambiente e acessibilidades , muitas foram as criticas apontadas às opções e posicionamento do atual executivo municipal do PS, que acusou de “afastar” os oliveirenses com “várias promessas não cumpridas”.
Numa rápida abordagem a outros projetos e candidatos, o cabeça de lista da CDU conclui de resto que “não há diferença de monta, a não ser de estilo, entre a candidatura PS – a candidatura deste “sistema” PS que pretende continuar a mandar “nisto tudo” – e a Candidatura da “desenterrada” coligação partidária entre PSD e CDS/PP”.
“Afinal o candidato à Câmara por esta coligação PSD e CDS/PP passou os últimos 20 anos a “servir” o PS no Concelho e até fora dele. Cabe perguntar:- que aprendeu ele com o PS ? Que aprendeu o PS com ele ? Qual a especial vantagem disso para a vida do Município ? Ou seja, nada de realmente novo ou sequer interessante” constata, julgando “quanto à outra candidatura já apresentada (Chega), começa por ser muito complicado o projecto político mais geral que lhe está subjacente: Intolerância. Oportunismo político e social. Ataques à Constituição da República e à Democracia. E do que se conhece do seu principal candidato à Câmara, trata-se de um elemento que foi ligado ao PS e que dele saiu, enfim, digamos que ressabiado”.