O Município de Oliveira do Hospital entregou simbolicamente, na passada terça-feira, os primeiros cartões aos beneficiários do programa “OHÁ+Saúde”, que comparticipa os medicamentos a pessoas que se encontrem em situação de carência económica comprovada.
Os portadores do “Cartão Abem”, podem aceder aos medicamentos prescritos por receita médica – e que por vezes não chegam a ser adquiridos por razões de carácter económico – em qualquer farmácia do município, sem burocracias e com a dignidade e anonimato que merece.
Sublinhe-se que, através deste programa, será comparticipada a cem por cento a medicação sujeita a receita médica e comparticipada pelo Sistema Nacional de Saúde, não existindo plafond máximo associado.
A atribuição do cartão pode ser solicitada junto do Gabinete de Ação Social e Saúde do Município de Oliveira do Hospital, Juntas de Freguesia e nas IPSS.
Esta medida, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2020, resulta de um protocolo assinado, dia 12 de Dezembro, entre o Presidente do Município de Oliveira, José Carlos Alexandrino, e Augusto Meneses, Presidente da Delegação do Centro da Associação Nacional das Farmácias e representante da Associação Dignitude – uma IPSS sem fins lucrativos, que ficará responsável pela Gestão do Programa ABEM: Rede Solidária do Medicamento.
Entre os beneficiários deste programa de apoio social, estarão pessoas carenciadas ou casos de inesperada carência económica, provocada por situações de desemprego repentina, doença incapacitante, entre outras situações que mereçam ser analisadas.
A identificação dos beneficiários com acesso ao programa OHÁ+Saúde será efetuada pelo Município de Oliveira do Hospital, em articulação e também por sinalização dos parceiros da Rede Social, de acordo com a sua condição de recurso.
A execução do programa será feita em articulação com a Dignitude, através de uma plataforma on-line permanentemente atualizada e criada para o efeito.
O Presidente do Município de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, explica que este programa abrange pessoas de todas as idades, sempre que haja situação de carência económica devidamente comprovada.
O autarca reforça o apelo no sentido de que todas as entidades parceiras da Rede Social – a começar pelas juntas de freguesia – sinalizem e encaminhem todos os potenciais beneficiários para avaliação.
Sublinhando que o seu executivo tem vindo a implementar ao longo dos anos várias políticas para promover a redução de desigualdades, o autarca dá o exemplo de pessoas com reformas extremamente baixas que têm de fazer um esforço financeiro enorme para adquirir determinados medicamentos.