Alexandrino acredita que pico do surto Covid 19 no concelho ainda não aconteceu.
Sem novos de Covid 19 no concelho de Oliveira do Hospital, nos últimos dias, Oliveira do Hospital mantém, até este domingo, o registo de 14 infetados.
Os números foram confirmados pelo presidente do Município, José Carlos Alexandrino, que regista ainda com satisfação o facto de não haver nenhum infetado com sintomas graves, e mais importante do que isso é haver, neste momento, 4 casos “à beira da recuperação”, afirmou.
“Quatro pessoas que estavam infetadas já deram negativo, terão de fazer outro teste no prazo de 48 horas e depois disso, se voltarem a dar negativo, estarão teoricamente curadas”, referiu numa declaração aos jornalistas, lembrando que a Câmara Municipal, através do gabinete Covid 19, continua a fazer o seu trabalho de sinalização das eventuais situações de contágio.
“Como sabem tivemos aqui uma cadeia de transmissão e temos um outro foco que ainda não conseguimos identificar a sua cadeia”, adiantou, satisfeito acima de tudo com o facto de não ter, até agora, nenhuma morte provocada por este vírus, o que no seu entender prende-se em muito “com o trabalho feito até aqui pelas IPSS´s, Santa Casa da Misericórdia e Hospital da FAAD que adotaram planos de contingência muito antes da pandemia chegar ao concelho”.
Apesar de moderamente otimista, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital acredita que o pico do surto Covid19 ainda não se deu no concelho e que este poderá acontecer com alguma probabilidade com o fim do estado de emergência, depois de dia 2 de maio. “A minha opinião pessoal é que em Oliveira do Hospital nós ainda não tivemos pico, e há a possibilidade de nós termos um pico muito maior, por isso é que nós temos pavilhões preparados” afirmou, sem alarmismos, mas ciente de que a situação se poderá agravar com o fim do confinamento obrigatório.
“Nós ainda não tivemos nenhuma pandemia no concelho e por isso devemos continuar com todas as cautelas, não se pode tirar o pé do travão”, adverte, todavia, considerando que o regresso à atividade económica deve ser feito com todos o cuidado. “Há toda uma readaptação e reorganização dos serviços”, diz, dando o exemplo de uma empresa de confeções oliveirense que começou a produzir EPI´s e está a laborar, neste momento “com 137 colaboradores, a trabalhar em três turnos, precisamente para dar espaço entre as pessoas”.
“A Câmara Municipal também deu um sinal esta semana que correu bem, com a abertura do mercado, os sinais foram positivos, e é a prova de como com regras podemos regressar aqui”, aludiu, prometendo agendar já esta semana algumas reuniões com o comércio e serviços locais, no intuito de preparar a reabertura destes espaços, dentro do quadro legal do país.