Estudo de eficiência energética foi apresentado e irá permitir ao Município poupar alguns milhares de euros com fatura da luz.
A Câmara de Oliveira do Hospital prepara-se para desligar um “número elevado” de postes de iluminação pública, pelo menos aqueles se encontram apenas a “alumiar caminhos”, pretendendo ainda reduzir a fatura mensal da eletricidade em várias estruturas e edifícios municipais.
A novidade foi avançada pelo presidente da autarquia, José Carlos Alexandrino, durante a reunião pública do executivo, onde foram divulgadas as conclusões de um estudo sobre a eficiência energética que tinha sido contratado pelo Município, no último trimestre de 2013. O relatório, coordenado pelo atual presidente da União de Freguesias de Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira, Rui Coelho, teve como objetivo, numa primeira fase, identificar as situações que constituem maior sobrecarga na fatura energética do Município, para depois “arranjar métodos para travar o problema”, como sejam o desligamento de bip´s em locais onde se verifique que não passa ninguém durante vários dias, ou a transferência dos contratos dos edifícios camarários para as entidades e associações que os utilizam, como é o caso da escola profissional e da escola superior. Também os postes de iluminação pública colocados em terrenos privados e “há vários espalhados pelo concelho”, segundo Alexandrino, serão todos desligados de forma a haver maior equilíbrio e justiça em relação a estes consumos.
Entre a rescisão de contratos com edifícios públicos que estão desativados, retificação de leituras e transferência de contadores para a alçada das associações e outras entidades que ocupam edifícios camarários, a autarquia estima uma poupança imediata superior a 35 mil euros. Um trabalho que, segundo Alexandrino, era importante sobretudo para “moderar os gastos das várias entidades envolvidas”, já que “se essas entidades não tomarem consciência dos consumos, não vão olhar para a fatura”.
Rotunda dos repuxos vai ser desligada e só funcionará em dias de festa
Uma das estruturas que vai ser desligada no imediato é a rotunda dos repuxos, também conhecida como rotunda do hospital, devido aos custos “insuportáveis” que esta representa em termos de eletricidade mensal. A embelezar um das principais entradas na cidade, só o funcionamento desta rotunda representa um custo mensal entre 2500 a 3000 mil euros. (leia mais na edição impressa)