O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, também já se manifestou contra o regresso às aulas presenciais esta segunda-feira no concelho, em linha com o que foi decretado pelo Governo.
Em declarações à Centro TV o autarca defende a manutenção do ensino não presencial, como “medida cautelar”, aliás, como vinha acontecendo desde o início do segundo período de aulas, tendo em conta a situação em que o Município se encontra, com risco “extremamente elevado” de contágio à Covid-19.
“A verdade é que essa não é a perspetiva do Ministério da Educação e dos seus responsáveis e há uma grande discussão sobre este tema”, faz notar o presidente do Município que tem estado em contacto com o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, chamando a atenção da “Sra. Ministra Ana Mendes Godinho” para o problema “enorme” que são os ATL´s que têm estado encerrados.
“Em Oliveira do Hospital há um conjunto de crianças que tem o apoio nas refeições por parte de várias IPSS´s, isso foi proibido, e isso não faz sentido, se as escolas estão abertas”, considerou o edil, lembrando que a escola do primeiro ciclo da cidade não tem capacidade para garantir as refeições a todos os alunos.
“E por isso não podemos deixar estas crianças e os pais sem resposta, mas penso que vai isso ser resolvido esta segunda feira”, garante o autarca oliveirense, para já, de mãos atadas relativamente à decisão do Governo de abrir as escolas no país, independentemente dos níveis de risco de contágio de cada concelho.