Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua está a ganhar dimensão de ano para ano, fruto da dinâmica empresarial do concelho.
Promete ser a maior FACIT de “sempre” e realiza-se este ano, uma semana depois da data habitual. Com abertura marcada para esta quarta feira ao final do dia, no pavilhão multiusos, a 7ª edição da Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua destaca-se pela “forte procura” registada este ano, por parte de expositores de dentro e fora do concelho. “Vamos ter a maior festa de sempre em termos de expositores”, garante o presidente da Câmara, Mário Loureiro, fazendo notar o fato de terem sido forçados a “limitar as candidaturas para stand´s, dando prioridade a empresas do concelho e da região”. “Tentámos que aqueles que estão mais próximos de nós sejam privilegiados”, referiu o edil, lembrando que os 105 expositores que estão confirmados para a edição deste ano, podiam, pelo menos, ser “mais meia centena”. “Podiam ser mais 50% se tivéssemos essa possibilidade”, adiantou ainda Mário Loureiro, para quem a procura registada este ano,“muito superior aquilo que é habitual”, é sinónimo de “sucesso” e que Tábua também “está na moda” para os investidores. “Estamos muito bem preparados para que seja a maior feira de sempre, em termos de participantes e visitantes”, acrescentou o autarca, considerando o cartaz suficientemente “aliciante”, sem “cair em exageros em termos de custos”, e “com um nível de oferta superior aquilo que têm sido as edições anteriores”.
Programação paralela à área exposição promete dar vida à feira
Paula Neves, vereadora da cultura da Câmara Municipal de Tábua garante um conjunto de atividades que têm como objetivo dar “outra dinâmica” ao certame
Também a vereadora da cultura, Paula Neves, realça o número “anormal” de pedidos de expositores que chegou à organização, dizendo que a partir de determinada altura “choviam pedidos de inscrição para a FACIT”, pelo que “temos 105 expositores, mas podiam perfeitamente ser 150, se tivéssemos espaço e condições para isso”, assegura. Com várias “mostras” a decorrer dentro da FACIT, a vereadora destaca, a realização, pelo segundo ano consecutivo, da FACIT Social, que é uma mostra do trabalho desenvolvido no concelho na área da ação social, e a feira de Artesanato, que conta igualmente com a participação de um número recorde de expositores, “extravasando aquilo que eram as expectativas” do executivo também nesta área de exposição, que decorre no exterior no pavilhão. Para além dos expositores e do cartaz de animação, a autarca fala ainda numa outra “dinâmica” introduzida na edição deste ano do certame, onde se inserem um conjunto de atividades que têm como objetivo “dar vida à FACIT”, como palestras, espaço de diversões para os mais novos, lançamento de livros, que irão contribuir para “oferecer algo mais às pessoas para além da exposição”.
Câmara aposta em cartaz “mais popular” e vila “mais alindada” para a Festa
Com José Cid como principal cabeça de cartaz da festa, Paula Neves lembra que a opção, este ano, foi por cantores e grupos musicais “mais populares”, indo de encontro aquilo que “são as preferências do público do nosso concelho e da nossa região”. “É um cartaz diferente, é algo mais popular”, sublinha a vereadora, dizendo que a forte procura registada ao nível das empresas e expositores faz a Câmara “sonhar mais alto” em termos de visitantes para esta 7ª edição. A Câmara Municipal espera ainda ter as ruas de acesso ao pavilhão multiusos e o espaço público envolvente melhorado, decorrendo nesta altura a grande ritmo a empreitada de requalificação urbanística da vila. “ A obra não vai estar toda concluída, mas estará numa fase bastante adiantada”, deu ainda nota o presidente do Município, que espera ter Tábua alindada para a festa, que começa já esta quarta-feira e se prolonga até 5 de julho, uma semana mais tarde que o habitual, numa tentativa de captar mais gente e de assegurar também noites mais quentes.
“Se alguém pretender arrendar ou comprar casa em Tábua é muito difícil, porque não há nada disponível”
Mário Loureiro garante que Tábua está a ganhar uma nova dinâmica comercial e industrial que tem reflexos ao nível do parque imobiliário
Na semana em que realiza mais uma mostra do tecido empresarial local, o presidente da Câmara de Tábua, Mário Loureiro é um homem satisfeito com a “evolução” que o concelho tem tido, conseguindo não só o “mérito” de ser um dos municípios com uma das mais baixas taxas de desemprego do país, como é dos concelhos do interior da região Centro que mais fixou população.
O “mérito” diz o autarca, deve-se sobretudo aos empresários que apostaram em criar riqueza e gerar emprego no concelho, mas também à autarquia que tem “estado na primeira linha de apoio” ao investimento, seja ele de grandes dimensões ou à mais pequena escala. E os resultados, garante Mário Loureiro, estão à vista: “Neste momento não há casas para arrendar ou para vender na nossa vila de Tábua”, diz, com a certeza de que “há uma realidade que está a mudar em Tábua”. “Já vemos empreiteiros de novo a começarem de construir, e vê-se que há uma nova dinâmica na construção em Tábua, quando estava tudo parado desde há três ou quatro anos”, constata o edil, não tendo dúvidas que a vila está a crescer e a prova disso é que “neste momento está tudo ocupado, em termos de habitação não há nada disponível”.
“As pessoas sentem que aqui há qualidade de vida, que temos uma boa piscina, que temos um bom mercado, um centro cultural, boas escolas, e o principal de tudo, temos emprego”, considera o presidente da Câmara, acreditando que Tábua ganhou uma nova centralidade, que se reflete no parque imobiliário e no próprio tecido comercial, que começa também a ganhar uma nova dinâmica. “Temos trabalhado nesse sentido e vamos continuar a trabalhar para dar condições e facilitar a vida aos nossos empresários”, garante o autarca, não tendo dúvidas que Tábua é hoje um concelho diferente daquele que encontrou em 2009, apesar de ter herdado do seu antecessor vários investimentos. “Existem novos investimentos que foram cruciais para o concelho”, garante, preocupado em aumentar, a cada dia, a qualidade de vida dos seus munícipes, sobretudo criando-lhes condições para se fixarem em Tábua.