Autarquia fez balanço e considera programa um “sucesso”.
Em três anos de Programa Municipal de Incentivo à Natalidade, a Câmara de Oliveira do Hospital já apoiou mais de 300 crianças desde que nascem até aos três anos de vida, num investimento superior a 400 mil euros.
O balanço foi apresentado na última reunião pública do executivo camarário, onde o vereador da ação social, José Francisco Rolo, divulgou os números desde o arranque do programa, em 2013, dizendo estar em condições de afirmar que o Incentivo à Natalidade em Oliveira do Hospital apoiou até dezembro de 2016 “299 crianças, oriundas de 299 famílias”, representando um investimento de 357 mil euros.
Assumindo-se como um subsídio mensal a pagar às famílias no mês seguinte ao nascimento da criança, o programa tem a duração de 36 meses, cessando ao fim dos três anos de idade. Depois de uma clara tendência de diminuição da natalidade em 2013 e 2014, a que “não será alheio o ambiente de crise e austeridade que afetou muitas famílias e que levou a autarquia a desencadear vários procedimentos de apoio às famílias”, como é o caso deste programa de incentivo à natalidade, José Francisco faz notar que os anos que se seguiram de 2015 e 2016 registaram, em contrapartida, uma subida acentuada do número de nascimentos no concelho, o que tudo indica vai manter -se em 2017.
O presidente da Câmara garante, por sua vez, que este é um programa de “sucesso” tendo ultrapassado já largamente as 299 crianças, encontrando-se “neste momento perto de 450 mil euros de investimento”. “Acredito que este ano chegamos aos 500 mil euros” o que “é uma verba significativa”, referiu José Carlos Alexandrino para quem este programa se revelou um sucesso “pelo número de pessoas que adere e requisita” este subsídio mensal. “Estamos satisfeitos porque é uma ajuda a estas famílias até aos três anos de vida”, fez notar o autarca, garantindo que o “Programa de Incentivo à Natalidade” é para continuar e se possível, de forma a abranger ainda mais agregados familiares. “Tem alguns aspetos para serem melhorados em termos do seu regulamento”, afirmou, entendo que há crianças que neste momento não têm acesso ao Programa e que, na sua opinião, faz sentido que sejam contempladas, aludiu, fazendo referência a alguns casos de estrangeiros residentes em Oliveira do Hospital.