Entre os dias 25 e 28 de Abril, Alvoco das Várzeas, foi um espaço onde se comemorou a Liberdade. Além das exposições e instalação sonora, também houve espaço para serem ouvidas as vozes de um território que sempre defendeu os valores democratas e lutou por uma localidade com mais qualidade de vida, serviços e causas.
Para Cátia Alves, Presidente da Junta de Freguesia de Alvoco das Várzeas “Foram 4 dias intensos, cheios de visitas e onde os agentes locais estiverem valorizados, assim como, toda uma comunidade alvocense. Recebemos dezenas de visitas e participámos na construção dos 50 anos da liberdade, da democracia e de um poder local mais coeso.”
À margem o evento celebrativo dos 50 anos do 25 de Abril, contou-se com mais uma sessão do INteriorizar. Desta vez, uma conferência onde o tema em foco foram os 50 anos desta data que se comemorou. De um lado Pedro Miguel Coelho – Jornalista do Expresso – e, do outro, José Augusto – Ex-presidente da Junta de Freguesia de Alvoco das Várzeas -. Uma conversa onde as memórias de outrora serviram de mote para o futuro e onde o diálogo reafirmou-se como ponte de construção para uma democracia mais forte e plural.
Para o Secretário da Junta de Freguesia de Alvoco das Várzeas e moderador do INteriorizar, João Miguel Pais “O sentimento é único. Galvanizou-se o que temos por cá – com as associações locais, o património produzido por estas e demos uma prova que é com a cultura que nos diferenciamos de outras Freguesias. – Tivemos uma adesão acima do esperado e, hoje, terminámos com uma conferência com um saudosismo do passado, mas com as lentes e objetivos postos no amanhã da Democracia. Não podia deixar de referir que os próximos 50 anos serão desafiantes. E, é, em actividades como estas que se produz diálogo, faz-se pontes e cumpre-se, um bocadinho mais do propósito do 25 Abril. Que daqui a 50 anos estejamos cá para vivê-lo. Até lá, continuamos por cá a desconstruir assimetrias e a dizer que estes territórios são e têm futuro com mais coesão territorial, mais sustentabilidade e um poder local atento, dinâmico e reclamativo.”
Foi assim, que a celebrações decorreram em Alvoco das Várzeas. Uma comunidade que disse “presente” a todos os eventos desenvolvidos e que celebrou a Liberdade de uma forma sua.