O concelho de Oliveira do Hospital é rico em termos culturais, nomeadamente no que diz respeito à literatura e aos livros. Embora nem tudo o que se escreve seja literatura… não confundir!
Se há livros, tem de haver quem os escreva. Quem transponha para o papel as palavras que saem do coração e a alma dita. Há quem chame escritores, mas prefiro chamar autores. Quem escreve e publica o que escreve é um autor.
É de autores que me proponho falar agora, mais propriamente dos do meu concelho. São muitos e variados. Uns já não estão entre nós, mas as suas obras os imortalizam.
O concelho de Oliveira do Hospital é rico em termos culturais, nomeadamente no que diz respeito à literatura e aos livros. Embora nem tudo o que se escreve seja literatura… não confundir! Sem dúvida que há bons autores e de vários géneros. Não vou contá-los, nem nomeá-los, mas eles estão à disposição no Google. Procurem “Autores concelhios de Oliveira do Hospital”. Verão que é um concelho de poetas, de romancistas, de contadores de histórias e de História, narradores de lendas, analistas e investigadores. Lendo os seus livros, aprenderão decerto muito sobre nós, enquanto oliveirenses.
Prometo voltar a este tema e falar de alguns deles mais pormenorizadamente.
Hoje, vou referir um apenas por ser o mais recente e que ainda não foi incluído no grupo. Trata-se de José Carlos Madeira Correia, que editou recentemente o livro “NO TEMPO DA OUTRA SENHORA”. Nasceu em Oliveira do Hospital a 27 de Dezembro de 1943. Num relato fluido e apelativo, contou passagens da sua vida. Vida passada aqui, nesses tempos difíceis. Falando de si, acaba por nos transportar para a vila e seus habitantes. É uma viagem ao passado da nossa terra. Tive o prazer de fazer a sua apresentação, no dia do lançamento.
Nada disto seria possível sem a prestimosa colaboração do Município, que fez face a todas as despesas de edição. Como, aliás, tem feito em relação a outros autores concelhios. Portanto, um enorme bem-haja à nossa Vereadora da Cultura, Professora Graça Brito, ao senhor presidente e aos restantes autarcas, por todo o incentivo e apoio.
A cultura é a alma de um povo. É preciso não a descurar e mantê-la viva. E não se esqueçam: Vivam, vivendo os livros!
Lucinda Maria
(não escrevo segundo o AO90)