FACIT assume-se como montra da dinâmica empresarial do concelho

Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua regressa na próxima semana, prometendo trazer ao recinto do Pavilhão Multiusos milhares de visitantes.

Promover o concelho e os seus empresários é o grande desígnio da edição deste ano da FACIT – Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua que regressa, na próxima semana, juntamente com as festas da vila, no recinto do pavilhão multiusos, prometendo atrair milhares de visitantes durante os seis dias de certame.

A uma semana de abrir as portas àquele que é o maior evento anual realizado no concelho, a Câmara Municipal de Tábua apresentou, ontem, o “programa de festas”, lembrando que esta é já uma “aposta ganha”, pela adesão que tem tido em anos anteriores, em termos de promoção do concelho no exterior. “Queremos mostrar uma vez mais o que temos de melhor, nomeadamente, as nossas empresas, pois temos aqui empresas bem preparadas, com garantia de futuro que vão mostrar os seus produtos, os seus equipamentos, vão mostrar essencialmente que Tábua é um concelho atrativo e dinâmico”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Mário Loureiro, apostado em projetar ainda mais a imagem de Tábua como concelho “onde vale a pena investir”.

“Tábua está muito bem posicionado em termos empresariais, é o quarto maior exportador no distrito de Coimbra”, frisou o autarca, dando nota da dinâmica empresarial do concelho, que nos últimos anos viu nascer novos espaços industriais, inovadores e competitivos. “Esta é também uma aposta ganha no nosso concelho que se deve ao trabalho dos nossos empresários, mas também ao investimento que a Câmara Municipal fez no sentido de criar dinâmica e oportunidades aos nossos investidores”, referiu o edil, não tendo dúvidas que o concelho de Tábua “ é visto como um exemplo nesta área”.

Um exemplo que o autarca quer “projetar” durante a próxima semana na FACIT, com a presença de várias empresas tabuenses no certame, que vão ter também oportunidade de ficar a conhecer, através do AICEP, os apoios e instrumentos disponíveis para a sua promoção no exterior. “É importante para as nossas empresas conhecerem as possibilidades que têm de se promover”, considerou Mário Loureiro, realçando o facto das empresas sedeadas no concelho se estarem a “aguentar” com a crise e até estarem a aumentar o seu quadro de pessoal.

Uma realidade que contrasta um pouco com últimas estatísticas do desemprego, que registam uma subida do número de desempregados, mas que é explicada pelo autarca com o encerramento de muitas empresas de fora, arrastando também tabuenses para o desemprego. “São tabuenses e queremos também apoiá-los nesta matéria” afirmou o presidente da Câmara, assumindo cada vez mais a FACIT como uma montra do tecido empresarial local e da sua dinâmica, não esquecendo também a componente de animação e gastronomia, que espera “atrair vários milhares de pessoas” a Tábua, entre 26 e 1 de julho.

Uma marca de Tábua e da região

Com um programa de festas ajustado às “contingências” financeiras que o país atravessa, a FACIT não deixa “inovar” em 2013, apresentando-se com um cartaz que promete agradar a todos os gostos e idades.

“Inovar é sempre a nossa preocupação, até porque a partir de certa altura as expectativas dos nossos visitantes ficam sempre acima comparativamente a anos anteriores”, afirma a vereadora da cultura, Ana Paula Neves, para quem a FACIT é já uma “marca conhecida” que “ganhou espaço no tempo”, marcando o calendário de festas de verão em Tábua e na região.

Com tudo a postos para ser mais um sucesso, Ana Paula Neves entende que só pode haver um “fator” que impeça a adesão do público que é “o fator tempo”. “Nós sabemos que as noites frias atraem muito pouca gente, esperemos que o S. Pedro que, está velhote e surdo, nos ouça, e que as noites possam estar agradáveis e convidativas a sair de casa”, exortou a autarca, prometendo não “defraudar” as expectativas dos tabuenses relativamente aos artistas convidados para a edição deste ano, que tem como cabeças de cartaz a fadista Ana Moura, o conhecido humorista Herman José e a sua BigBand, o grupo de Coimbra “Fado ao Centro”, os “Stand UpComedy” e o popular “Gabriel”.

Cinco noites, seis dias de festa que custam ao Município cerca de 60 mil euros, sensivelmente o orçamento de 2012, o que em termos de público, ainda assim, faz subir as expectativas, esperando chegar aos 15 mil visitantes.

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