Alexandrino garante que as casas que tiveram apoio à reconstrução da CCDRC são todas de primeira habitação

Presidente da Câmara diz na TVI24 e na Assembleia Municipal estar de consciência tranquila relativamente às acusações de que há processos de casas em situação irregular.

O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital disse recentemente na TVI24, no programa conduzido pela jornalista Ana Leal, e repetiu na última Assembleia Municipal, estar de “consciência absolutamente tranquila” relativamente ao processo de reconstrução de casas de primeira habitação no concelho.

O autarca defendia-se assim das afirmações do líder do MAVIM, Nuno Pereira, que usou mais uma vez o programa Ana Leal, para o acusar de ter cometido irregularidades no processo de aprovação dos apoios à recuperação das habitações permanentes. Alexandrino que pôs em causa a credibilidade e idoneidade daquele senhor que até já foi presidente de uma Comissão Política do PSD, esclareceu que os processos aprovados no programa do Governo de apoio à reconstrução das habitações permanentes, foram todos validados pelos presidentes de Junta, e assinados “por mim”.

“O que estão aqui a pôr em causa não é o presidente da Câmara, nem a presidente da CCDRC, são os presidentes de Junta que estão a tentar julgar, porque não houve nenhuma habitação que fosse aprovada que não fosse confirmada e assinada pelos presidentes de Junta, e houve um conjunto de habitações que os proprietários tentaram passar (por 1ª habitação) que foram rejeitadas” referiu o presidente da Câmara, que acusa o líder do Movimento de Midões de tentar manipular e instrumentalizar a informação, para se promover à custa da desgraça alheia.

“Isto é um processo gigantesco, cheio de dor, estamos a lidar com pessoas que perderam tudo, perderam o mais importante que são as suas memórias, e choca-me este oportunismo em relação à CCDRC”, afirmou o autarca na última reunião da AMOH, lembrando que à data estão concluídas 83% das casas em que a CCDRC é dono de obra, ou seja, 90 habitações, e 37% em que os proprietários optaram por liderar o projeto, estando concluídas, nesta situação, 5 das 14 habitações, num total de 122 habitações.

“Esta é a verdade dos números e não admito a ninguém que passe um atestado de vigarice ao meu povo”, afirmou Alexandrino, garantindo que assinou as declarações destas habitações e “não assinei de cruz”. “Eu devia ter dito outra coisa (na TV) é que estas pessoas vivem todas do seu trabalho, de um trabalho difícil, não vivem do trabalho do pai e à custa do pai”, disse ainda o edil, numa indireta ao líder do MAVIM, que passa o tempo nalguma comunicação social, como o deputado Rui Monteiro disse, na AM, a “tentar cavalgar a desgraça alheia para benefício próprio”.  “Já todos percebemos que jornalismo é este, isto é uma estratégia de sensacionalismo de uma jornalista que tem vários processos às costas”, acrescentou Carlos Maia, do PS, indignado com o que assistiu, mais uma vez, na TVI.

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