Cerveja Rapada é a nova bebida com “sabor local”

Três jovens de Santo António do Alva, acabam de lançar no mercado uma cerveja artesanal, com a marca “Rapada” utilizando o nome como era conhecida antigamente esta localidade do concelho de Oliveira do Hospital.

A nova cerveja com sabor “local” foi apresentada, no dia 26, em Santo António do Alva, e mais do que uma bebida artesanal pretende, segundo os seus promotores, ser uma cerveja capaz de acompanhar alguns produtos de eleição produzidos na região, nomeadamente o famoso queijo Serra da Estrela. “A receita tem tudo a ver com os aromas da região”, diz Rui Figueiredo, um dos rostos do projeto, a par com mais dois sócios.

A ideia de criar uma cerveja artesanal “made in Oliveira do Hospital” terá surgido na edição do ano passado da feira do queijo, em que os jovens empreendedores constataram que a única bebida que havia a acompanhar o queijo e os restantes produtos locais era o vinho. A proximidade com alguns produtores de cerveja artesanal a juntar ao espirito empreendedor dos três promotores fez com que a ideia fermentasse, e avançassem para a criação de uma receita própria, à base de aromas típicos da região. “Nenhum de nós é produtor de cerveja somos simplesmente apreciadores e consumidores desta bebida e queríamos fazer algo que fosse bem com a nossa gastronomia”, explica Rui Figueiredo, lembrando que apesar da cerveja não ser produzida localmente, é uma cerveja que se assume como sendo de Oliveira do Hospital.

O local escolhido para a apresentação foi precisamente a antiga “Rapada”, que dá agora nome à nova cerveja, precisamente porque os promotores querem partir daqui para o mercado nacional. “Escolhemos o nome Rapada, primeiro porque eu sempre quis fazer algo com ele, e depois porque comercialmente é um nome muito forte, fica no ouvido”, diz o promotor, que apesar de ter negócios noutras áreas promete empenhar-se neste projeto e fazê-lo crescer, se possível para criar uma unidade de produção no concelho. “A apresentação não podia ter corrido melhor, vendemos tudo e ainda tivemos de reforçar, a história repetiu-se: a Rapada ficou assim conhecida porque um sardinheiro terá passado por lá um certo dia e raparam-lhe tudo, vendeu a sardinha e ficaram com as caixas, com tudo, com a nossa cerveja também aconteceu o mesmo, raparam-na toda”, conta Rui Figueiredo, satisfeito com o impacto que a nova bebida teve.

A trabalhar para ter a cerveja no mercado nacional no início de janeiro, os promotores pretendem também diferenciá-la com o lançamento de edições especiais, estando já a pensar em criar um rótulo próprio para a feira do queijo, ligado à ovelha e a esta iguaria serrana. “É uma cerveja com sabores e aromas locais, para comercializar a nível nacional”, garante Rui Figueiredo, apostado em impressionar os amantes desta bebida e em conquistar novos públicos, sobretudo os apreciadores dos mais deliciosos produtos regionais.

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