O deputado do Partido Socialista, Francisco Garcia, criticou na última reunião da Assembleia Municipal o modelo da EXPOH – Feira Regional de Oliveira do Hospital, considerando que o conceito” está esgotado e não resulta”.
No período antes da ordem do dia da Assembleia Municipal, o deputado socialista defendeu que é preciso “dar uma vida jovem ao espaço que na maior parte do tempo está morto”. “Perdemos 10 anos de a fazer crescer”, insistiu Francisco Garcia na primeira reunião da Assembleia realizada após a 10ª edição da EXPOH, defendendo que é preciso “encontrar um conceito de festival semelhante a outros festivais do país, como o de Vilar de Mouros, por exemplo, e à parte fazer “fazer uma BTL em miniatura da zona centro”. Defendeu, por isso uma separação da parte lúdica e do espaço feira, porque, tal como está, “o conceito está esgotado e não resulta”. Foi ainda mais longe ao considerar que “às vezes mete dó ver aqueles expositores que lá estão”.
Do lado do PSD, também João Brito, defendeu que a EXPOH deve ser repensada “achamos que sim”, afirmou.
José Carlos Alexandrino, presidente do Município oliveirense, recusou-se a aceitar a ideia de que a EXPOH foi um projeto falhado deste executivo. “Foi antes um projeto de alavancagem do concelho”, defendeu o autarca, notando contundo que não é comparável coma Feira do Queijo.
Alexandrino disse não ter falta de coragem para assumir que é preciso “repensar” o modelo da EXPOH. “Lançámos o repto à população para escolher o artista. É o método mais democrático. A EXPOH vai ter um novo figurino. Um mês antes de ela acontecer, eu já tinha dito ao executivo que íamos mudar”, afirmou José Carlos Alexandrino que dá como certa a diminuição do número de dias. “É fundamental”, entende o autarca, que continua a considerar que o “Parque do Mandanelho é ótimo para concertos, mas não é bom para uma feira”.