Grupo Sonae avança com expansão da fábrica de Oliveira do Hospital

Belmiro de Azevedo reuniu ontem com presidente da Câmara de Oliveira do Hospital e com elementos da direcção da Sociedade Recreativa Sampaense, a quem o patrão da Sonae quer comprar os terrenos do campo de futebol.

O Grupo Sonae vai mesmo avançar com a ampliação da fábrica de aglomerados de madeira situada em S. Paio de Gramaços num investimento de cerca de 50 milhões de euros.

A garantia foi deixada pelo próprio patrão da Sonae, Belmiro de Azevedo, em Oliveira do Hospital, onde esteve reunido com o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital e com elementos da direção da Sociedade Recreativa Lealdade Sampaense, na tentativa de “desbloquear” a compra dos terrenos do campo de futebol de S. Paio.

Apesar do negócio ainda não se ter concretizado hoje, o presidente do Município, José Carlos Alexandrino, garante ter motivos para se sentir “confortado”, uma vez que é já uma certeza que “o Grupo está disposto a fazer um grande investimento em Oliveira do Hospital”. Alexandrino garante que “independentemente ou não da cedência dos terrenos do campo de futebol” por parte daquela coletividade “ficou assumido que o investimento não sairá de Oliveira”. “Isto é uma negociação que não começou agora, já dura há mais de um ano, e hoje foi-me apresentado o projeto”, revela Alexandrino, anunciando a intenção da Sonae Indústria de avançar com a expansão da fábrica de Oliveira, permitindo assim aumentar a capacidade de produção desta unidade de 400 para 600 mil toneladas de aglomerados de madeira.

“Haverá aqui também a criação de mais alguns postos de trabalho, o que para nós nesta altura é também fundamental”, adiantou ainda o edil, depois do encontro com o líder da Sonae, mostrando-se disponível, de acordo com o novo regulamento de apoio ao investidor, a apoiar esta nova unidade fabril, através da adaptação de alguns terrenos e construção de acessos ao novo complexo industrial, que ficará implantado próximo das atuais instalações. “Não podíamos perder esta oportunidade de ter aqui este investimento porque isso implica que a fábrica fique em Oliveira em termos futuros”, referiu o presidente da Câmara, não tendo dúvidas que caso a Sonae não conseguisse a expansão da fábrica de S. Paio “era uma questão de tempo e esta podia desaparecer do concelho”. (leia mais na edição impressa)

Exit mobile version