Oliveira do Hospital reforça “compromisso” na área social

Município assinou protocolos de cooperação com 19 IPSS’s concelhias, no âmbito da Plataforma de Atendimento e Acompanhamento Social.

O Município de Oliveira do Hospital deu mais um sinal de que pretende “aprofundar” o trabalho na área social, tendo em conta, sobretudo, os tempos difíceis que se vivem e que têm contribuído para um crescendo de problemáticas sociais, com a assinatura de protocolos de cooperação com as IPPS’s concelhias, no âmbito da designada Plataforma de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado.

Apesar de ter sido reconhecido, a nível nacional, como um dos melhores concelhos para viver em 2013, e desse “epíteto” se ficar a dever em grande parte ao trabalho de integração social que tem sido implementado pelo executivo liderado por José Carlos Alexandrino, o vice presidente da Câmara e vereador da ação social da autarquia, Francisco Rolo, afirmou, ainda assim, ser necessário “aproximar as respostas sociais da população”, numa época de dificuldades acrescidas para as famílias. “Apesar de sermos um concelho reconhecido por entidades idóneas como um dos melhores para viver, pelo conjunto de boas práticas em termos sociais, ambientais, financeiras, de disponibilização de serviços e de acesso a condições de bem estar, não somos imunes à crise e às medidas de austeridade”, fez notar o número dois do executivo oliveirense, que realçou o caráter pioneiro das politicas sociais implementadas pelo Município, nos últimos quatro anos, e que leva a própria Segurança Social a replicar o “modelo” noutros locais.

Pese embora esta “marca positiva”, Francisco Rolo considera que há números e indicadores que “nos obrigam a reforçar este compromisso”. “Preocupa-nos os 1137 desempregados existentes no concelho, 44% dos quais desempregados de longa duração, como é brutalmente preocupante o crescimento do desemprego jovem”, referiu, justificando desta forma os motivos que levaram o Município a avançar em 2011 com o programa Ativos Sociais, que até hoje criou 101 postos de trabalho, contribuindo para a integração de muitas pessoas no mercado de trabalho.

Face ao balanço positivo destas medidas, José Francisco não tem dúvidas que o próximo orçamento municipal, apesar dos cortes anunciados na ordem do meio milhão de euros, vai ter que obrigatoriamente “estar preparado para fazer face aos problemas sociais do concelho”. “Como tem sido assumido pelo senhor presidente da Câmara, vamos manter as pessoas como a nossa primeira prioridade, temos que agir prioritariamente ao nível do apoio aos mais carenciados”, garantiu o vereador da ação social, confessando -se igualmente preocupado com o “crescimento” de outras problemáticas, como os níveis de sobreendividamento das famílias oliveirenses e situações de risco habitacional. “São estes os desafios que este dispositivo tem no concelho”, referiu ainda o vice presidente da Câmara, apelando a todos os parceiros para “darem as mãos”no sentido de reforçarem o “compromisso” de intervenção social no concelho.

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