PSD acusa Alexandrino de promover “campanha insidiosa” contra Cristina Oliveira

Concelhia de Oliveira do Hospital sai em defesa da ex diretora regional de educação.

É a resposta do PSD de Oliveira do Hospital às críticas dirigidas à ex diretora regional de educação do Centro, Cristina Oliveira, a propósito da criação de um único mega agrupamento de escolas no concelho.
Numa nota enviada à imprensa, com o objetivo de “repor a verdade dos factos”, a Comissão Politica Concelhia laranja, começa por lamentar a “insidiosa campanha de desinformação promovida pelo presidente da Câmara e sustentada pelo partido socialista local”, uma vez que, contrariamente ao que foi propagado, “foram em tempo oportuno realizadas diversas reuniões, com o objetivo de ser encontrada a melhor solução para o nosso concelho no sentido de ser dado cumprimento à reorganização da rede de unidades de gestão existentes”. Acontece, segundo informa o PSD, que da parte da autarquia “nunca houve disponibilidade”, tendo sido sempre “recusado o diálogo, bem como a aceitação da criação de três unidades de gestão por proposta inicial da Diretora Regional de Educação”.
Classificando mais uma vez de “populista a atitude do presidente da autarquia” que, contrariamente ao que sucedeu em inúmeros concelhos limítrofes “inviabilizou a conclusão deste processo”, o PSD não deixa de criticar que “com dinheiro de todos nós e com o único propósito de prolongar no tempo uma decisão da tutela”, a autarquiatenha encomendado um estudo sobre a realidade educativa concelhia. “Face a esse estudo e tendo em conta as projeções da evolução da população escolar dos agrupamentos, a conclusão só poderia ser a criação de um único agrupamento que permitisse um maior equilíbrio da oferta e uma maior igualdade de oportunidades”, adiantam na mesma nota, concluindo que a decisão do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar de criar um agrupamento único no concelho, só acontece face “à informação recolhida”, mas também “à indisponibilidade para o diálogo sempre demonstrada Presidente da Câmara”. “A decisão final não pode nem deve ser imputada à senhora Diretora Regional de Educação do Centro porque a mesma não tem competências legais que lhe permitam decidir quanto à reorganização da rede escolar”, conclui assim a Comissão Politica Concelhia, entendendo que só “por má-fé e interesses político partidários pode o P.S. local imputar responsabilidades a quem efetivamente não as tem”.
Além disso, o PSD local esclarece que a agregação de escolas “determina exclusivamente a redução dos cargos de gestão”, não colocando“em risco a organização pedagógica e o normal funcionamento dos estabelecimentos”. “Trata-se de uma decisão de caráter administrativo, que visa assegurar a prestação de um serviço público de educação à comunidade com qualidade e eficácia”, entendem os social democratas, convictos de que a “própria autarquia sairá beneficiada” deste processo,“quer a nível dos transportes escolares ou da organização das AEC´S, com claros benefícios para toda a comunidade educativa”. Por tudo isto “não podemos deixar de lamentar mais uma vez a postura irresponsável do presidente da Autarquia e de todo o executivo socialista” que, mais uma vez, com “atitudes populistas e demagógicas, não conseguiram criar um clima sereno e gerador de consensos, numa área tão sensível como é a Educação”. Aliás, “com uma postura idêntica, na agregação de freguesias nada conseguimos, a não ser a perda de cinco em vez das previsíveis três”, realçam na mesma nota de imprensa, acusando o atual executivo de com estas posições contribuir para uma “má imagem do concelho”.

Exit mobile version