Executivo visitou empreitadas em fase de conclusão e outras que irão ser lançadas em breve.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, fez esta terça feira um “roteiro” pelas obras de requalificação da cidade, algumas já em fase de conclusão e outras a prepararem-se para serem lançadas, num investimento, sem precedentes no Município, que ronda os 20 milhões de euros.
O autarca começou com uma visita às obras de requalificação da Av. 21 de junho em Lagares da Beira e terminou, o périplo, nas traseiras da central de camionagem, na cidade oliveirense, por ser uma área urbana que “esteve sempre desprezada” e que agora ganha uma nova vida, com a criação de um novo parque de estacionamento e uma zona de lazer, com o novo miradouro de vistas privilegiadas para a zona norte do concelho e Caramulo.
“Esta era uma zona degradada da cidade de Oliveira do Hospital, sem nenhum ordenamento urbanístico, bastaría dizer que este processo já se iniciou há muito com a requalificação do mercado e com a requalificação da central de camionagem e gostaria de recordar que o mercado era um lugar completamente obsoleto, fora do seu tempo, a própria central de camionagem, gostaria de recordar que as pessoas apanhavam os autocarros/ expressos para as outras cidade debaixo de um guarda chuva, e por isso há aqui um caminho que eu e o meu executivo fizemos para chegar até aqui”, fez notar o autarca que falou ainda da requalificação da Av. Carlos Campos, concretizada igualmente nos seus mandatos, e de uma outra obra “demasiado importante” que fica por fazer naquela zona, mas para qual deixa um pré projeto, que é a construção de um pavilhão multiusos.
“Deixámos aqui uns terrenos e o pré projeto para esse pavilhão multiusos que a cidade e o concelho de Oliveira do Hospital precisam, será um pavilhão que ficará uma parte suspenso sobre o Mandanelho, se o executivo que vier quiser continuar com esse projeto. Se eu continuasse como presidente era a próxima obra que iria desenvolver em Oliveira do Hospital”, afirmou o edil, que parte assim para o último ano do seu último mandato na autarquia com um volume de obras e de investimento nunca antes visto no concelho.
Do pacote de investimento faz parte a ampliação da zona industrial, a requalificação da Av. Virgilio Ferreira e requalificação da zona histórica – esta obra representa mais de 4,5 milhões de investimento – e a construção do novo campus educativo, na zona da Quinta do Margarido, também já adjudicado e que rondará os 5,5 milhões de euros. “É a obra mais cara de sempre, de maior relevo financeiro realizada em Oliveira do Hospital”, frisou Alexandrino, que falou ainda no investimento de 1,5 milhões de euros nas ligações viárias ao novo campus educativo/zona industrial. “Isto quer dizer que vamos criar dois novos pólos: o da zona histórica com toda a requalificação que vai criar uma nova centralidade nesta zona, e por outro lado este projeto desta avenida que sai junto às piscinas municipais e campus educativo que vai trazer um novo desenvolvimento e uma nova área de expansão urbanística da cidade porque está ligado a um projeto de loteamento que vai surgir naquela zona”, referiu o autarca, para quem a cidade de Oliveira do Hospital “não vai voltar a ser igual” quando este executivo terminar o seu mandato.
“Os mandatos são sempre obras incompletas, mas nem por isso deixámos de nos preocupar com a coesão do concelho, apesar de a cidade ser sempre o rosto do concelho, não deixámos de ter um conjunto de politicas de coesão em termos das freguesias” referiu o presidente do Município, não tendo dúvidas que hoje Oliveira do Hospital é uma cidade e um concelho com grande qualidade de vida, e também mais competitivo.
Orgulhoso da “marca” que deixa no concelho, Alexandrino lembra que estes investimentos são fruto de duras negociações, em 2014, com a antiga presidente da CCDRC e atual ministra Ana Abrunhosa, que dotou Oliveira do Hospital de um pacote financeiro sem paralelo.
Segundo o autarca, estes são investimentos que refletem também uma nova visão de desenvolvimento e de organização da própria cidade oliveirense que deverá contar em breve com a instalação de parquímetros nalgumas artérias mais “congestionadas”, agora que tem disponível um novo parque de estacionamento nas traseiras do mercado.