Novo Conselho de Administração do Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital tomou ontem posse, prometendo “intensificar” trabalho junto das empresas e particulares.
Já são um banco com pronúncia local, mas querem sê-lo ainda mais, prometendo intensificar, a partir de agora, o trabalho junto das empresas e particulares.
A garantia é do novo Conselho de Administração do Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital que tomou ontem posse, pondo fim a vários anos de intervenção da Caixa Central, que tinha dois administradores nomeados a dirigir este banco.
Os novos órgãos sociais do CA de Oliveira do Hospital integram agora um conjunto de sócios, desde sócios fundadores a outros elementos mais jovens, o que já não acontecia há muitos anos nesta instituição, sendo que para a presidência do Conselho de Administração foi reconduzido Armando Lopes, um dos administradores da “era” da intervenção.
A Assembleia Geral continua também a ser presidida pelo autarca José Carlos Alexandrino que ontem felicitou a nova equipa que vai liderar o banco a nível local, bem como os gestores que nos últimos anos deram a cara pelo CA de Oliveira do Hospital “tendo feito aqui um excelente trabalho em tempos difíceis”, constatou. “Hoje é um dia feliz para o CA de Oliveira porque hoje esta casa foi novamente devolvida aos sócios, depois de um processo doloroso”, referiu o presidente da Assembleia Geral, para quem o processo por que o banco passou deve servir para os novos dirigentes “aprenderem com os erros” de um passado que “nunca devia ter acontecido”. Satisfeito com este regresso à normalidade, Alexandrino realçou o papel do CA e a ambição de o “tornar ainda maior”, considerando o banco “muito importante para o concelho”.
Ambição partilhada pelo novo presidente do Conselho de Administração, Armando Lopes, que não esconde a meta de “fazer crescer ainda mais o CA de Oliveira do Hospital” com um trabalho que pretendem “intensificar na área das empresas”. “O CA tem estado a crescer, com os seus indicadores mostrou que quer continuar essa trajetória de crescimento e quer ser o banco do concelho, que já é, mas queremos que os particulares e as empresas intensifiquem o seu relacionamento com o Crédito Agrícola”, referiu Armando Lopes, que aponta como prioridade a captação de negócios na área das empresas. “É para isso que aqui estamos é para ajudar no desenvolvimento económico do concelho, porque o CA capta aqui as suas poupanças e consegue aplicá-las aqui”, faz notar o administrador que rejeita o cenário de abertura de novos balcões no concelho, deixando a garantia de manutenção das atuais agências.