Se está preocupado com as aprendizagens, o desenvolvimento ou os comportamentos do seu filho, procure o professor, o educador de infância ou o psicólogo da escola.
Todas as crianças e jovens se desenvolvem a um ritmo diferente e o que é considerado um “desenvolvimento normal” corresponde a um conjunto de características e comportamentos muito amplo. Há famílias que podem notar que o seu filho tem determinadas dificuldades desde o nascimento, há outras que as preocupações com o desenvolvimento só surgem quando o filho é mais velho e não está a aprender da mesma forma que as restantes crianças da sua idade.
As crianças ou jovens com Necessidades Educativas Especiais têm dificuldades que afetam a sua capacidade de aprendizagem. Podem precisar de ajuda extra para ler e escrever, para falar e compreender, para fazer amigos e trabalhar em conjunto com outras crianças, para se relacionarem com adultos e terem comportamentos adequados ao contexto escolar. Estas dificuldades podem estar relacionadas com problemas como o Autismo, a Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção, dificuldades de aprendizagem ou outras doenças físicas e mentais (como a depressão ou a ansiedade, por exemplo).
As crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais podem sentir dificuldades de adaptação à escola e em lidar com os colegas. Podem estar muito conscientes de que são diferentes e sentirem-se sozinhos ou desenvolverem problemas de autoestima. Podem ainda ter problemas com os amigos devido aos seus comportamentos, dificuldades de comunicação e compreensão, ou sentirem-se frustrados e zangados com as dificuldades que têm de enfrentar na escola e em situações sociais.
Todos estes problemas e dificuldades têm uma resposta e é preciso enfrentá-los para que a criança ou o jovem possa disfrutar da aprendizagem, da escola e atingir todo o seu potencial de desenvolvimento.
Se está preocupado com as aprendizagens, o desenvolvimento ou os comportamentos do seu filho, procure o professor, o educador de infância ou o psicólogo da escola. Fale com eles sobre o que pensa que se passa com o seu filho, sobre as aprendizagens dele comparativamente às crianças da mesma idade, e sobre o que pode fazer, juntamente com a escola, para o ajudar.
Se o seu filho já está a ser acompanhado, mas sente que ele não recebe a ajuda de que precisa, é importante sinalizar isso o amais rápido possível. Fale com um Psicólogo.
*baseado nas orientações da OPP
Mariana Guilherme